Faculdade Fasipe Mato Grosso
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Item Exames laboratoriais para o diagnóstico da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida(2025-06) Teixeira, Isabelle de Souza; Silva, Thaís Kelly Souza Teixeira daOs exames laboratoriais para o diagnóstico da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) são ferramentas fundamentais no enfrentamento da epidemia de HIV/AIDS desde sua identificação na década de 1980. Este estudo teve como objetivo identificar os principais exames laboratoriais recomendados para o diagnóstico da AIDS e as dificuldades técnicas que impactam no diagnóstico precoce da doença. Trata-se de uma revisão literária descritiva com abordagem qualitativa, baseada em consultas a bases de dados como Google Acadêmico, SciELO e PubMed, incluindo artigos publicados entre 2001 e 2025. O HIV, retrovírus da família Retroviridae, infecta principalmente os linfócitos T CD4+, causando uma imunossupressão progressiva. A evolução dos métodos diagnósticos possibilitou o desenvolvimento de testes cada vez mais sensíveis e específicos. Entre eles, destacam-se os testes ELISA, que detectam anticorpos anti-HIV com alta sensibilidade (99,7%) e especificidade (99,9%), os testes rápidos, que fornecem resultados em até 30 minutos, a técnica de PCR, utilizada para identificar o material genético viral, e o Western Blot, considerado o padrão-ouro para confirmação do diagnóstico. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) implementou políticas públicas eficazes, como a criação dos Centros de Testagem e Aconselhamento e a distribuição de autotestes, o que contribuiu significativamente para o alcance da meta estabelecida pela ONU de diagnosticar 96% das pessoas vivendo com HIV. Apesar dos avanços, ainda persistem importantes desafios, como as fragilidades estruturais do sistema de saúde, as desigualdades sociais e o estigma associado ao HIV, que dificultam o acesso universal à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento.Item Pacientes HIV no consultório odontologico(2022) Furtado, Glaciela; Silva, Leonardo Monteiro daO advento da AIDS trouxe consigo uma série de questões éticas e legais envolvidas na prática odontológica. Apesar dos avanços científicos, como o emprego de medidas de controle de infecção, e da garantia de acesso aos serviços de saúde por determinação constitucional, atitudes consideradas discriminatórias e antiéticas, como o abandono e recusa de atendimento odontológico ao paciente infectado, acontecem ainda nos dias atuais. Diante disso, a conduta dos profissionais de saúde frente aos indivíduos portadores da doença tem sido amplamente discutida. Embora não existam nas normas éticas da odontologia brasileira, referências explícitas à questão da AIDS, dispositivos éticos, nacionais e internacionais, têm sido bastante utilizados para orientar algumas questões pertinentes. Neste contexto, o objetivo desse trabalho é realizar, mediante revisão de literatura, uma análise e discussão dos aspectos bioéticos envolvidos no atendimento odontológico a pacientes HIV soropositivos. Concluiu-se que o cirurgião-dentista tem a obrigação de tratar e atender estes pacientes, respeitando as questões éticas, legais e sociais, constituindo-se atitude discriminatória a recusa de atendimento que leva em consideração unicamente o status sorológico do paciente, estando o profissional sujeito às penas previstas não só pelos conselhos profissionais, mas também pelos foros cível e criminal.Item Sindrome da Imunodeficiência Humana: novas abordagens terapeuticas para o manejo da infecção(2023-12) Saade, Barbara Alves Pedrosa; Costa, Michell Charlles de SouzaA Síndrome da Imunodeficiência Humana (HIV) é uma infecção viral crônica que afeta o sistema imunológico humano e permanece como um desafio global de saúde, exigindo constantes avanços terapêuticos para o melhor manejo do processo infeccioso. Deste modo, este estudo teve por objetivo descrever os atuais protocolos terapêuticos adotados e submetidos aos pacientes que vivem com HIV. Para isso, construiu-se a partir de metodologia de revisão literária, realizada através das bases de dados abertas, como Google Scholar, Scielo e Pubmed sendo selecionados artigos publicados entre os anos de 2005 a 2023, utilizando termos-chaves como "HIV", "AIDS" e "tratamentos". A terapia antirretroviral (TARV) tem sido a base do tratamento do HIV nas últimas décadas, mas novas abordagens terapêuticas têm surgido com o intuito de melhorar a eficácia do tratamento e reduzir os efeitos colaterais. Assim, as TARV de última geração possuem avançados mecanismo de tecnologia e eficácia em comparação com os antirretrovirais mais antigos, nos quais são sintetizados para suprimir a replicação do vírus e reduzir a carga viral de forma duradoura para retardar a progressão da doença. Além disso, outras terapias também têm sido estudadas para o controle da infecção, como a imunoterapias e terapia gênica. Conclui-se que as atuais terapias adotadas no manejo da infecção são altamente eficientes para o seu controle e as estratégias que estão sendo desenvolvidas para melhorar a efetividade e a segurança do tratamento são promissoras e poderão promover uma melhor qualidade de vida aos pacientes.