Doenças bucais relacionadas ao cigarro eletrônico: uma revisão de literatura

Introdução: O cigarro eletrônico surgiu na china em 2003 por um farmacêutico tabagista chamado Hon lik motivado pela morte do seu pai, devido a um câncer de pulmão. Desenvolveu um projeto, que poderia ser menos prejudicial para a saúde que o cigarro convencional, mas com o mesmo intuito que era a liberação de nicotina. O cigarro eletrônico está proibido desde 2009 segundo a ANVISA pelo RDC N° 46, de 28 de agosto, o que inclui a comercialização, propaganda e importação do produto, mas o mesmo pode ser encontrado de uma maneira fácil, o que faz aumentar o número de usuários principalmente jovens. Pois, o cigarro eletrônico não possui o cheiro desagradável, não deixa mal hálito além da produção de fumaça como o cigarro convencional. O primeiro relato de doença relacionada com o cigarro eletrônico foi em 2018 conhecida como EVALI que é a sigla em inglês para lesão pulmonar associada ao cigarro eletrônico. Objetivo: Sabe-se que o tabagismo está relacionado às diversas patologias graves. Como por exemplo: câncer, doenças cardiovasculares, bronquite crônica, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica, tuberculose e doença periodontal. Materiais e métodos: O presente trabalho foi uma revisão de literatura de caráter exploratória e quantitativa, realizada no período de agosto de 2023 a junho de 2024, analisando informações, utilizando como bases de dados eletrônicos PubMed, e Scielo. periódicos, capes, livros físicos. Para o desenvolvimento do trabalho serão utilizados revisões integrativas e sistemáticas, artigos científicos, relatos de casos, caso controle, foram utilizados os seguintes descritores: cigarro eletrônico, saúde bucal, doenças periodontais, câncer de bocal. O recorte temporal foi do ano 2005 a 2023. Conclusão: Considerando que os cigarros eletrônicos são dispositivos relativamente recentes, ainda não é possível avaliar completamente os impactos a longo prazo. Portanto, são necessários mais estudos para compreender os efeitos reais dos cigarros eletrônicos na saúde bucal. No entanto, em comparação com não usuários, estudos demonstraram um aumento de citocinas inflamatórias, alterações citológicas, atraso na cicatrização pós-extração dentária, aumento do potencial de causar cáries e o surgimento de condições bucais como boca seca, língua pilosa, estomatite nicotínica e candidíase crônica hiperplásica.
cigarro eletrônico, doenças sistêmicas, tabagismo