A atuação do fisioterapeuta no tratamento da incontinência urinaria no pós cirúrgico de prostatectomia radical

O Câncer de próstata (CaP) é um tipo de neoplasia, considerada a segunda colocada entre os cânceres mais prevalentes entre homens no Brasil. Este tipo de tumor pode crescer de forma rápida, e se espalhar para outros órgãos, levando a morte do indivíduo. Em 20% dos homens entre 50 e 59 anos e 33% com 70 a 79 anos demonstraram este tipo de câncer. Sendo que, 2,1% das mortes eram de homens brancos contra 4,2% de afro-americanos, o fator hereditário é um importante predispositor para o desenvolvimento dessa neoplasia. O tratamento consiste na aplicação de quimioterapia, radioterapia e a principal abordagem a prostatectomia radical (PR) que compreende a retirada total da glândula prostática e vesículas seminais, Por ser uma cirurgia agressiva podem ocorrer complicações, sendo a incontinência urinária (IU) umas das principais sequelas, podendo promover o detrimento da qualidade de vida. Para a reversão dessa decorrências tratamentos fisioterapêuticos tem se demonstrado relevantes para a melhora do quadro de indivíduos acometidos. O objetivo do trabalho é demonstrar a importância do fisioterapeuta na tratamento da incontinência urinária no pós-cirúrgico de prostatectomia radical, explanando métodos que a fisioterapia está apta a realizar na terapia da incontinência urinária. A fim de atingir a finalidade exposta, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com fontes de livros, revistas e bases de dados, sendo artigos científicos escritos em 2009 até 2019, salvo os artigos e livros consagrados com datas anteriores, através de uma seleção de materiais específicos no campo de fisioterapia oncológica.
Câncer de próstata, Aconurese, Fisioterapia, Pós operatório