Comparação dos modelos de calculo I e II para armadura transversal segundo NBR 6118/2014

O contexto econômico está sempre em questão dentro da Construção Civil, seja na compra de materiais, no consumo de insumos da obra, no custo da mão de obra, no dimensionamento da estrutura ou em outras especificações. Percebe-se a importância de pesquisas que buscam uma economia na quantidade de insumos e despesas em obras, pois esses valores podem onerar o custo total da obra, por isso é importante realizar estudos que englobem formas de se economizar, mesmo que em uma das etapas de construção. Assim, o presente trabalho realizou uma análise dos dois modelos de cálculos descritos pela NBR 6118/2014, para o dimensionamento da armadura transversal de vigas de concreto armado. Visando assim, descobrir o consumo de aço dos estribos em cada um dos modelos, de forma a atender a todos os requisitos prescritos pela norma. Para o desenvolvimento desse estudo fez-se uma pesquisa bibliográfica dos trabalhos já publicados, que tratam sobre o mesmo tema e para tal utilizou-se de livros, artigos, periódicos, publicações avulsas e materiais disponibilizados nos meios eletrônicos. Os procedimentos de cálculo foram realizados com o auxílio do Software Excel®, concluído assim, que a economia que Modelo II gera em relação ao Modelo I, pode chegar a 30% ao adotar-se o ângulo θ de 30º. Ao subir o ângulo θ, a adoção do Modelo de Cálculo I promove uma maior economia, que pode chegar a 19% se contrastado ao ângulo θ de 45º no Modelo II.
Aço, Economia, Estribos, Estruturas, Força cortante