Desgaste dentário e fraturas: reflexo do estresse e da odontologia de remendos

O desgaste dentário e as fraturassão caracterizados pela perda da estrutura dentária, envolvendo fatores biológicos, químicos e comportamentais. Nesses casos, a reabilitação visa interceptar o processo, reestabelecer a normalidade e prevenir recidivas. O objetivo deste trabalho foi abordar os principais aspectos relacionados ao desgaste dentário e fraturas, apresentando a etiologia, suas classificações, as opções de tratamento conservador e os materiais mais indicados, com as respectivas vantagens e desvantagens na aplicabilidade clínica. Foi realizada uma revisão bibliográfica, com artigos publicados entre 2011 e 2021, utilizando-se artigos das Bases de Dados PubMed, BVS e SciELO. Os critérios de exclusão foram artigos que não atendiam ao objetivo do estudo e com datas de publicação inferiores a 2011. Os critérios de inclusão foram artigos completos, com as datas de publicação entre 2011 a 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol. Um tratamento de reabilitação completo da boca visa restaurar a forma e a função do aparelho estomatognático. Dessa forma, conclui-se que a perda do tecido dentário pode ser patológica ou fisiológica, trazendo danos ao paciente, os quais devem ser revertidos com o uso de técnicas cujos princípios de oclusão são respeitados para minimizar recidivas, evitando-se o ciclo restaurador de remendos, aliados a materiais conservadores, como as resinas compostas, que não necessitam de desgaste para serem aderidas à estrutura dentária que já sofreu perda. Sendo assim, cabe ao cirurgião-dentista a escolha do material restaurador que será utilizado, respeitando a individualidade de cada caso.
Desgaste dos Dentes, Dimensão Vertical, Resinas Compostas