Ozonioterapia aplicada no tratamento de doenças autoimunes
| dc.contributor.advisor | Ferreira, Daniele De Quadros | |
| dc.contributor.author | Cavalheiro, Bruna Pruche | |
| dc.date.accessioned | 2025-11-13T22:17:50Z | |
| dc.date.issued | 2025-06 | |
| dc.description.abstract | As doenças autoimunes (DAs) são patologias crônicas e incuráveis, caracterizadas por uma resposta imune inadequada contra células saudáveis do próprio organismo. Estima-se que afetem cerca de 3% da população mundial, com maior prevalência entre mulheres de países desenvolvidos. Entre os fatores associados à sua etiologia, destacam-se componentes genéticos, alterações hormonais, dieta, estresse, infecções, disbiose intestinal e exposição a xenobióticos. As DAs mais comuns incluem fibromialgia, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e esclerose múltipla. A ozonioterapia tem sido investigada como tratamento complementar para as DAs, devido às suas propriedades anti-inflamatórias, imunomoduladoras e antioxidantes. Reconhecida como Prática Integrativa e Complementar (PIC) pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a ozonioterapia tem se mostrado eficaz no alívio de sintomas crônicos, na cicatrização de feridas e na melhoria da qualidade de vida. O ozônio (O₃) é um gás oxidativo que, ao ser administrado, gera espécies reativas de oxigênio (ROS) e produtos de oxidação lipídica (LOPs), os quais ativam o fator Nrf2. Esse processo estimula enzimas antioxidantes e promove efeitos imunorreguladores e vasodilatadores, caracterizando o fenômeno conhecido como hormese oxidativa. A aplicação do ozônio pode ser local ou sistêmica, devendo seguir protocolos específicos para evitar efeitos tóxicos. A ozonioterapia é considerada segura quando realizada por profissionais capacitados, como biomédicos devidamente registrados, com formação específica e utilização de equipamentos autorizados. Entretanto, há contraindicações importantes, como em casos de deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), distúrbios graves de coagulação, doenças cardíacas agudas e gravidez no primeiro trimestre. Esta revisão bibliográfica, de caráter qualitativo, fundamentada em publicações compreendidas entre os anos de 2006 e 2024, reforça o potencial da ozonioterapia como ferramenta complementar no manejo das doenças autoimunes. Destaca-se sua capacidade de modular processos biológicos, contribuindo para a homeostase e a recuperação funcional dos pacientes. | |
| dc.description.resumo | Autoimmune diseases (ADs) are chronic and incurable conditions characterized by an inappropriate immune response against the body’s own healthy cells. They affect approximately 3% of the global population, with a higher prevalence among women in developed countries. Factors associated with their etiology include genetics, hormones, diet, stress, infections, gut dysbiosis, and exposure to xenobiotics. The most common ADs include fibromyalgia, systemic lupus erythematosus, rheumatoid arthritis, and multiple sclerosis. Ozone therapy has been investigated as a complementary treatment for ADs due to its antiinflammatory, immunomodulatory, and antioxidant properties. Recognized as an Integrative and Complementary Practice by Brazil’s Unified Health System (SUS), it is effective in relieving chronic symptoms, promoting wound healing, and improving patients’ quality of life. Ozone (O₃) is an oxidative gas that, when administered, generates reactive oxygen species (ROS) and lipid oxidation products (LOPs), which activate the Nrf2 factor, stimulating antioxidant enzymes and promoting immunoregulatory and vasodilatory effects, characterizing oxidative hormesis. Treatment can be local or systemic, but must follow specific protocols to avoid toxicity. Ozone therapy is safe when performed by trained professionals, such as biomedical scientists, who must have appropriate education, professional registration, and use equipment authorized by regulatory agencies. There are important contraindications, such as glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PD) deficiency, severe coagulation disorders, acute heart disease, and pregnancy in the first trimester. This qualitative bibliographic review, based on publications from 2006 to 2024, reinforces the potential of ozone therapy as a complementary tool in the management of autoimmune diseases, highlighting its ability to modulate biological processes and contribute to homeostasis and functional recovery in affected patients. | En |
| dc.identifier.citation | CAVALHEIRO, Bruna Pruche. Ozonioterapia aplicada no tratamento de doenças autoimunes. 2025. 51 folhas. Trabalho de conclusão de curso – Centro Universitário Fasipe – UNIFASIPE. | |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.fasipe.com.br/handle/123456789/1210 | |
| dc.language.iso | pt | |
| dc.subject | Terapia | |
| dc.subject | Imunológico | |
| dc.subject | Ozônio | |
| dc.title | Ozonioterapia aplicada no tratamento de doenças autoimunes | |
| dc.type | Working Paper |
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