A contribuição dos exames hematológicos no diagnóstico da anemia aplástica

A Anemia Aplástica (AA) caracteriza-se pela presença de pancitopenia e pela redução na quantidade de células da medula óssea. Essa condição pode levar ao desenvolvimento de sintomas clínicos graves, incluindo anemia crônica, hemorragias e risco elevado de infecções. As doenças medulares geralmente causam o comprometimento total, afetando a produção das três linhagens hematopoiéticas. Os sintomas clínicos como, anemia, manchas na pele, sangramentos e infecções recorrentes, costumam ser a primeira demonstração da Anemia Aplástica, podendo ocorrer em todas as idades, porém, os jovens de 10 a 25 anos e os idosos maiores 60 são os mais suscetíveis. Diversas pesquisas têm sido conduzidas para investigar a ligação entre a telomerase e a Anemia Aplástica, buscando entender como as variações na enzima podem desencadear o desenvolvimento da doença. Os exames para o diagnóstico da anemia aplástica são fundamentais devido à gravidade dessa doença hematológica rara. A identificação precoce é importante para iniciar o tratamento apropriado, melhorando a qualidade de vida e aumentando as chances de sobrevivência dos pacientes. Estudos epidemiológicos relacionam a propagação da AA à exposição a drogas, substâncias químicas, radiação e a várias doenças. Este trabalho tem como objetivo evidenciar a importância dos exames hematológicos e a sua contribuição no diagnóstico da Anemia Aplástica. O estudo é apresentado na formatação de uma revisão narrativa de literatura, onde foram selecionados 48 artigos, escolhidos conforme a evolução e o diagnóstico da Anemia Aplástica. Para estabelecer o diagnóstico, são realizados vários exames como a contagem completa de células sanguíneas, a análise da presença de reticulócitos, a avaliação morfológica do aspirado medular e a biópsia de medula óssea. O tratamento é diferente, variando conforme a gravidade e a causa da anemia aplástica, incluindo transfusões de sangue, medicações imunossupressoras e transplante de medula óssea. Após a confirmação do diagnóstico, pacientes com anemia aplástica grave ou muito grave devem receber cuidados de suporte intensivos enquanto esperam pelo tratamento específico, seja ele transplante ou terapia imunossupressora. A atuação do biomédico em pesquisas é fortalecer informações desde o diagnóstico até a revelação de descobertas científicas visando à cura e prevenção de doenças que ainda afetam significativamente a população em geral.
Anemia Aplástica, Diagnóstico/Aplástica, Exames Hematológicos/Aplástica, Pancitopenia, Telômeros
PRADO, Rita de Cassia da Silva. A contribuição dos exames hematológicos no diagnóstico da Anemia Aplástica. 2024. 49 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Educacional Fasipe – UNIFASIPE.