Intervenção fisioterapêutica na unidade de terapia intensiva neonatal: revisão de literatura

A atuação da fisioterapia dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) passou a ser obrigatória por lei, atuando em conjunto com a equipe multidisciplinar, sendo responsável pelas intervenções terapêuticas (fisioterapia respiratória e/ou motora), e pela avaliação e prevenção funcional do bebê. O desenvolvimento contínuo de métodos de fisioterapia na UTIN tem trazido o que há de melhor em procedimentos e recursos para essa população, o que contribui para reduzir a morbidade neonatal, encurtar o tempo de internação e reduzir os custos hospitalares. Este trabalho teve como objetivos apresentar casos de prematuridade, as vantagens e a importância da intervenção fisioterapêutica dentro da UTIN, relatar as alterações respiratórias e motora que o bebê poderá manifestar e os recursos utilizados pela fisioterapia em conjunto com a equipe multidisciplinar para promover uma melhor adaptação do recém-nascido nesse período. Bebês prematuros costumam apresentar doenças respiratórias e a fisioterapia faz parte do tratamento preconizado na UTIN, realizando técnicas de higiene brônquica como vibração, drenagem postural e sucção. A fisioterapia pode restaurar e estimular o RNPT no ambiente da UTIN para reduzir os efeitos do atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e estimular o encaminhamento desses pacientes após a alta para o ambulatório. Trata-se de revisão de literatura, exploratória, com abordagem qualitativa e recorte temporal de 2010 a 2021, utilizando-se a base de dados SCIELO (The Scientific Electronic Library Online), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine (Pubmed) e Revistas Online.
Fisioterapia, Intervenção, Prematuro, Recém-nascido