Enfermagem

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    Assistência de enfermagem no cuidado à criança com Transtorno do Espectro Autista
    (2025-06) Queiroz, Clisley Fernanda Oliveira de Lima; Agulhó, Daniela Luzia Zagoto
    Introdução: De acordo com o Ministério da Saúde, o Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecido popularmente como autismo, é uma condição que se caracteriza por perturbações no desenvolvimento neurológico. Essas alterações afetam principalmente a comunicação, o comportamento social e o repertório de interesses da criança, exigindo uma atenção específica e contínua. Nesse contexto, a enfermagem desempenha um papel essencial, pois está presente nas diferentes fases do cuidado, oferecendo suporte não apenas à criança, mas também à família. O olhar sensível, a escuta qualificada e a construção de vínculos são elementos fundamentais da prática de enfermagem, contribuindo para um cuidado mais humanizado, acolhedor e adaptado às necessidades singulares de cada criança com TEA. Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro nas práticas de cuidado voltadas à criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, que utilizou artigos publicados nos últimos cinco anos em língua portuguesa. Para o desenvolvimento desta pesquisa, as bases de dados estudadas foram a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Resultados: Foram selecionados 12 artigos para análise da revisão literária. Após análise dos artigos, emergiram as temáticas: Cuidados de enfermagem, capacitação dos profissionais sobre o TEA e a importância da equipe de enfermagem no acolhimento da criança e da família. Discussão: Reconhecer e identificar as dificuldades do diagnóstico precoce do TEA, como identificar o impacto que a família sofre ao saber do diagnóstico da criança, potencializa o cuidado de enfermagem, buscando estratégias, através de capacitação continuada da equipe de enfermagem como de todos profissionais da equipe multidisciplinar, para um olhar atento aos sinais do TEA, para que tenha um tratamento com resultados positivos. Considerações finais: Esta revisão destaca a importância de buscar capacitação sobre o TEA, a fim de ajudar a criar estratégias e planejamento de cuidado individualizado e humanização, contribuindo desta forma para um tratamento mais efetivo.
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    Atuação do enfermeiro frente a criança e adolescente vítma de violência interpessoal
    (2024-06) Araújo, Peterson Andrade Moreira de; Silva, Luiza Maria Rabelo
    Introdução: A expressão 'violência interpessoal', a qual é utilizada para designar a situação relacional em que há uso intencional da força física ou do poder, real ou na forma de ameaça, de uma pessoa contra outra, destacando a intencionalidade do ato violento, Neste contexto, as crianças e os adolescentes tornam-se um dos grupos humanos mais vulneráveis à violência, principalmente no ambiente familiar. Portanto, a enfermagem desempenha um papel fundamental na abordagem da violência, fornecendo cuidados às vítimas, prevenindo sua ocorrência e promovendo a conscientização sobre o tema. Objetivo: Compreender a atuação do enfermeiro ao se deparar com crianças e adolescentes vítimas de violência interpessoal. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, sendo os artigos analisados nos últimos cinco anos, na língua portuguesa e disponibilizados na íntegra. As bases de dados foram da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados e discussões: A violência contra crianças inclui maus-tratos emocionais e físicos, abuso sexual, negligência e exploração, comumente afetando meninas de 10 a 14 anos e crianças com deficiência ou transtornos. A violência psicológica e a negligência são mais frequentes que a autoprovocada, ocorrendo majoritariamente em residências e perpetradas por homens adultos. Esse problema também se manifesta em escolas, comunidades e online, cometida por pais, cuidadores, colegas ou desconhecidos. Enfermeiros enfrentam desafios diários para identificar sinais de violência infantil, realizar exames, notificações e encaminhamentos apropriados, mas carecem de preparação e procedimentos padronizados, indicando a necessidade de mais estudos e treinamentos para melhorar a assistência. Considerações finais: A pesquisa destaca a importância dos enfermeiros na assistência a crianças e adolescentes vítimas de violência interpessoal. Eles desempenham um papel fundamental no acolhimento, cuidado holístico e conhecimento sobre como acionar os órgãos competentes e os serviços necessários para proteção dessas vítimas. A assistência de enfermagem é essencial na promoção do bem-estar e na recuperação das vítimas, por meio do cuidado empático e encaminhamento especializado. Os enfermeiros, juntamente com a equipe multidisciplinar, desempenham um papel crucial na identificação precoce e na proteção das crianças e adolescentes em situações de violência interpessoal.