Biomedicina
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Resultados da Pesquisa
Item O uso da isotretinoína no tratamento da acne e alterações laboratoriais(2025-06) Hoffmann, Rafaela Garim; Granzoto, Anny C. G.A acne vulgar é uma das doenças cutâneas mais comuns, com prevalência de até 90% entre adolescentes, podendo persistir na vida adulta e impactar negativamente a autoestima, a saúde mental e a qualidade de vida dos indivíduos. Nos casos moderados a graves, a isotretinoína oral é considerada o tratamento mais eficaz, atuando de forma abrangente sobre os principais fatores envolvidos na patogênese da acne: a produção excessiva de sebo, a hiperqueratinização folicular, a proliferação bacteriana e o processo inflamatório. Apesar de sua comprovada eficácia, o uso da isotretinoína exige rigoroso acompanhamento clínico e laboratorial devido aos seus potenciais efeitos adversos, principalmente alterações laboratoriais. As alterações mais frequentes incluem elevações nos níveis de triglicerídeos, colesterol total e suas frações (HDL, LDL e VLDL), bem como das enzimas hepáticas ALT e AST. Também foi observado um aumento nos níveis da creatina fosfoquinase, além de variações transitórias em parâmetros hematológicos. Embora tais efeitos sejam, em sua maioria, reversíveis, o acompanhamento periódico por meio de exames laboratoriais é indispensável para a segurança do tratamento. Este estudo teve como objetivo geral abordar as alterações mais prevalentes de exames bioquímicos de pacientes tratados com isotretinoína oral para acne vulgar. Trata-se de uma pesquisa exploratória e qualitativa, fundamentada em artigos científicos publicados entre 1998 e 2025, obtidos nas bases SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Com base nesse estudo conclui-se que a isotretinoína, quando utilizada com cautela e monitoramento adequado, é uma ferramenta terapêutica altamente eficaz no controle da acne moderada a severa.Item Anemia megaloblástica em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica(2025-06) Ribeiro, Yasmin Cardozo; Petrin, Danielly Kawane SoffientiniA obesidade é uma condição crônica ocasionada por diversos fatores, que afeta milhões de pessoas no mundo e tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Nesse sentido, a cirurgia bariátrica tem sido utilizada como método de tratamento e controle de obesidade, no entanto, as alterações anatômicas e fisiológicas provocadas pelos procedimentos Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) e a Gastrectomia Vertical Sleeve (GV), podem comprometer a absorção de micronutrientes, como vitamina B12 e o ácido fólico, resultando em deficiências nutricionais e consequentemente no desenvolvimento de anemia megaloblástica. Sendo assim, o principal objetivo foi revisar os fatores associados à ocorrência da anemia megaloblástica em pacientes pós-bariátrica. Além disso, foi possível revisar as alterações hematológicas e bioquímicas decorrentes da cirurgia, a fisiopatologia, os sinais e sintomas, o diagnóstico, os principais exames laboratoriais utilizados e as principais complicações da anemia megaloblástica. Os principais fatores associados à ocorrência da anemia megaloblástica em pacientes pós-bariátrica são alterações anatômicas e consequentemente deficiência do fator intrínseco, redução da produção do ácido gástrico e suplementação inadequada pós cirurgia. Foi observado também que em casos que houve um tratamento inadequado ou não houve acompanhamento após a cirurgia bariátrica a anemia megaloblástica pode desenvolver complicações mais graves. O estudo utilizou-se de uma pesquisa exploratória qualitativa, com levantamento bibliográfico em plataformas cientificas como Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca virtual da saúde (BVS), PubMed e Science Direct com recorte temporal de 2010 a 2025. Conclui-se que é de extrema importância o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar e da atuação de um biomédico no diagnóstico laboratorial, como manejo adequado para a investigação dessa patologia, afim de promover melhor recuperação nutricional e qualidade de vida ao paciente bariátrico.Item O uso da toxina botulínica do tipo A no tratamento e prevenção de rugas(2025-06) Neves, Weslaine Hernandes; Ferreira, Daniele de QuadrosO envelhecimento facial resulta de fatores intrínsecos e extrínsecos, configurando-se como um processo inevitável. Essa realidade tem impulsionado a busca por procedimentos de rejuvenescimento, especialmente diante da rápida evolução dos padrões estéticos, visando atenuar os sinais do envelhecimento cutâneo, promovendo uma aparência mais jovem e saudável. Com isso, a TBA vem sendo amplamente utilizada para oferecer o rejuvenescimento facial. O objetivo deste trabalho foi compreender o uso da toxina botulínica tipo A no tratamento e prevenção das linhas de expressões. A pesquisa se dá por meio de uma pesquisa bibliográfica pela Biblioteca virtual da saúde (BVS), Google acadêmico e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Pubmed, além de dissertações das universidades brasileiras e estrangeiras, com um recorte temporal entre os anos 2010 e 2024. A TB é produzida pela bactéria Clostridium botulinum, pertence à família Clostridiaceae. As toxinas produzidas por essa bactéria podem se apresentar em oito sorotipos, porém apenas o sorotipo A tem legalidade para ser utilizada na estética. Atualmente existem sete marcas de TBA com o uso aprovado pela ANVISA, sendo elas: Botox®, Dysport®, Xeomin®, Botulift®, Prosigne®, Botulim® e Nabota®. A TBA pode ser aplicada em diversas regiões da face, para, assim, atenuar as rugas do terço superior, médio e inferior. A pesquisa concluiu que o uso da TBA é uma técnica segura e eficaz, com o intuito de proporcionar uma face harmônica e maior satisfação ao paciente.Item Diabetes Mellitus tipo 2: uma breve revisão de literatura(2025-06) Amaral, Vittória Caroline de Almeida; Granzoto, Anny Christiann GarciaO Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica crônica caracterizada por hiperglicemia persistente, resultante da resistência à insulina e/ou da deficiência em sua secreção. O presente trabalho teve como objetivo reunir informações bibliográficas sobre os aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e laboratoriais do DM2, com ênfase na atuação biomédica. O DM2 Trata-se da forma mais prevalente de diabetes e representa um grave problema de saúde pública, com elevado impacto na qualidade de vida dos pacientes. A detecção precoce e o controle adequado da doença são essenciais para a prevenção de complicações microvasculares e macrovasculares. Neste contexto, destacase o papel fundamental do profissional biomédico, que atua na realização, interpretação e monitoramento de exames laboratoriais, como glicemia em jejum, hemoglobina glicada e teste de tolerância à glicose. Por meio de revisão de literatura em bases científicas, conclui-se que o diagnóstico precoce aliado a uma abordagem interdisciplinar é essencial para o sucesso terapêutico e para a redução de complicações. O biomédico, com sua formação técnica e científica, é peça-chave na triagem e no acompanhamento laboratorial da doença, contribuindo para estratégias de controle mais eficazes.Item Regeneração celular e reparação tecidual com células-tronco: abordagens terapêuticas em pacientes com insuficiência renal(2025-06) Moreno, Stanslay de Amorin Bernal; Richoppo, Jacqueline KerkhoffEste trabalho consiste em uma revisão de literatura exploratória com abordagem qualitativa, cujo objetivo foi compreender as abordagens terapêuticas mais recentes envolvendo o uso de células-tronco na regeneração celular e reparação tecidual de pacientes com insuficiência renal aguda (IRA) ou doença renal crônica (DRC). A metodologia envolveu a análise de artigos científicos publicados entre 2014 e 2024, disponíveis em bases de dados como SciELO, PubMed, BIREME, BVS e MDPI. A insuficiência renal representa um grave problema de saúde pública, caracterizado por alta morbimortalidade e elevado custo assistencial, com limitações nos tratamentos tradicionais como diálise e transplante. Diante disso, as terapias com célulastronco, em especial as mesenquimais, vêm demonstrando resultados promissores por suas propriedades anti-inflamatórias, imunomoduladoras, antifibróticas e regenerativas. Os resultados apresentados destacam a capacidade dessas células de modular o microambiente renal, reduzir o estresse oxidativo, estimular a angiogênese e favorecer a recuperação da função renal. Além disso, o trabalho explorou o potencial de novas fontes celulares como as derivadas da urina, os efeitos das vesículas extracelulares e microRNAs, as terapias combinadas com antioxidantes e fatores de crescimento, e as vias de administração e biodistribuição celular. Conclui-se que as terapias celulares representam uma alternativa terapêutica inovadora e viável, com potencial para melhorar o prognóstico de pacientes renais, ainda que sejam necessários mais estudos clínicos controlados para validar sua eficácia e segurança em larga escala para a aplicação clínica.Item Os impactos da síndrome dos ovários policísticos em mulheres em idade reprodutiva(2025-06) Cenedese, Rita de Cassia; Coelho, Rafael TessaroA Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma desordem endócrino-metabólica que afeta entre 6% e 20% das mulheres em idade reprodutiva. Caracteriza-se por hiperandrogenismo, anovulação crônica e presença de ovários policísticos. Sua etiologia é multifatorial, envolvendo fatores genéticos, epigenéticos, hormonais e ambientais. Este estudo teve como objetivo examinar os impactos fisiológicos e psicossociais da SOP, bem como descrever os critérios diagnósticos e os métodos terapêuticos disponíveis. Foi realizada uma revisão bibliográfica exploratória e qualitativa, com base em artigos publicados entre 2004 e 2024, nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e periódicos científicos. A SOP está associada a complicações como resistência à insulina, obesidade, dislipidemia, infertilidade e aumento do risco cardiovascular, além de impactar negativamente a autoestima e a qualidade de vida (QV) das mulheres. Trata-se de uma condição complexa, que exige estratégias eficazes de diagnóstico e tratamento. Conclui-se que a detecção precoce, o acompanhamento multidisciplinar e a educação em saúde são fundamentais para melhorar a QV e a saúde global das mulheres afetadas. O papel do biomédico é essencial no diagnóstico e no monitoramento da síndrome, contribuindo para a otimização dos cuidados e a promoção da saúde da mulher.Item Rinomodelação com ácido hialurônico e possiveis intercorrências(2025-06) Barros, Poliana Ferreira; Granzoto, Anny C.O ácido hialurônico (AH) na rinomodelação proporciona pequenas correções, sendo uma alternativa à rinoplastia. É mais indicado como preenchedor dérmico, por sua biocompatibilidade, pela possibilidade de reversão em casos de insatisfação e por sua duração de aproximadamente 6-12 meses. A sua busca teve aumento exponencial, somente no ano de 2022 foram mais de 4,3 milhões de procedimentos com AH, com concentração entre jovens de 18 a 34 anos. Além disso, essa demanda também pode ser justificada pelo fato de apresentar baixa necessidade de retoques finais, apenas cerca de 5-15% dos pacientes buscam retorno para correções e ajustes com hialuronidase. O objetivo deste estudo é evidenciar a importância do biomédico esteta no manejo terapêutico para a recuperação de possíveis intercorrências no uso de AH em rinomodelação. Trata-se de uma revisão de literatura, exploratória, com abordagem qualitativa, nas bases de dados SciELO, PubMed e BIREME, com foco em artigos publicados entre 2014 e 2025. Diante do exposto, evidencia-se que o AH é o material de primeira escolha para procedimentos com preenchedores, por sua biocompatibilidade e as possibilidades de manejo. Além disso, demonstra-se que o biomédico-esteta é capacitado para atuar com rinomodelação com AH, desde que tenha especialização formal, protocolos clínicos bem definidos para manejo e controle de possíveis intercorrências. Já que, no Brasil, a atuação do biomédico esteta é regulamentada pelo CFBM, conforme as resoluções nº 197/2011, 241/2014 e 304/2019, que exigem formação específica e registro no conselho. Eticamente, o profissional deve garantir o consentimento informado, respeitar os limites da estética e conduzir expectativas realistas, especialmente diante da influência das redes sociais, que promovem padrões estéticos muitas vezes inalcançáveis.Item Resistência insulínica na síndrome do ovário policístico: diagnóstico precoce e tratamento(2025-06) Batista, Mayara de Oliveira; Granzoto, Anny Christiann GarciaA Síndrome do Ovário Policístico (SOP) afeta entre 6% a 20% das mulheres em idade reprodutiva, sendo uma das principais causas de infertilidade. Sua etiologia multifatorial inclui aspectos hormonais, genéticos e metabólicos, sendo a resistência à insulina (RI) um dos principais agravantes afetando 75%. Diante da prevalência da SOP e da complexidade de seu diagnóstico e tratamento. Este estudo teve como objetivo compreender a relação entre a SOP e a RI, com foco nos métodos de diagnóstico e nas abordagens terapêuticas. A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura, exploratória, com abordagem qualitativa, utilizando as bases de dados SCIELO e PUBMED com recorte temporal de 2010 a 2025. Os resultados evidenciaram que a RI contribui significativamente para o agravamento dos sintomas da SOP e para o risco de complicações metabólicas como o diabetes mellitus tipo 2. A detecção precoce da RI, por meio de exames laboratoriais, é essencial para o manejo adequado da síndrome. Conclui-se que o diagnóstico preciso e o tratamento individualizado, envolvendo mudanças no estilo de vida e o uso de medicamentos como a metformina, são fundamentais para melhorar a qualidade de vida das pacientes, destacando-se o papel do biomédico no processo diagnóstico.Item Papel do biomédico no diagnóstico da doença de chagas: barreiras que dificultam o controle(2025-06) Balestrin, Marielly Barcelos; Granzoto, Anny Christiann GarciaA Doença de Chagas (DC) é uma antropozoonose negligenciada causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que afeta socioeconomicamente regiões tropicais e subtropicais da América Latina. Descoberta em 1909 por Carlos Chagas, a doença tem transmissão vetorial. A infecção se desenvolve em duas fases: aguda e crônica, sendo esta última responsável por complicações cardíacas, digestivas e neurológicas. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso terapêutico e controle da doença, sendo papel essencial do biomédico atuar na detecção do parasita, especialmente por meio de análises clínicas e moleculares. Este trabalho tem como objetivo revisar sobre a DC com ênfase na epidemiologia e diagnóstico destacando o papel do biomédico. Conclui-se que o fortalecimento do papel do biomédico, aliado à ampliação ao diagnóstico e tratamento, é crucial para reduzir a morbimortalidade causada pela DC. Estratégias educativas, vigilância epidemiológica e desenvolvimento de novas tecnologias diagnósticas são fundamentais para o enfrentamento dessa doença negligenciada que ainda representa um sério problema de saúde pública em todo o mundo.Item O perfil hematológico nas diferentes fases da Leucemia Mieloide Crônica (LMC)(2025-06) Pinheiro, Mariana Zavitoski; Martins, Danielly Kawane SoffientiniA Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é uma neoplasia caracterizada pela superprodução de células leucêmicas da linhagem mieloide, apresentando fases de evolução com diferentes quadros hematológicos. Desenvolvida através de uma mutação cromossômica caracterizada como BCR-ABL e o surgimento do cromossomo Philadélfia, causando uma desordem na produção e maturação das células na medula óssea. A mutação que causa essa leucemia a subdivide em três fases, denominadas fase crônica, fase acelerada e a crise blástica, onde a remissão e o prognóstico do paciente são os piores. O diagnóstico e acompanhamento da patologia requer diversas técnicas realizadas a partir da suspeita identificada através do hemograma, no qual as alterações da linhagem eritrocitária, leucocitária e plaquetária variam conforme a fase do paciente. Exames como Mielograma, Cariótipo, PCR e FISH são de suma importância para um diagnóstico fidedigno e terapêutica adequada em casos de LMC, além da identificação e o entendimento dos profissionais nas diversas fases que a neoplasia apresenta. O hemograma se torna um meio crucial perante essa patologia, desde o início na suspeita, e durante todo o acompanhamento no tratamento do paciente, servindo como um rastreio da patologia verificando se há evolução para as outras fases ou uma boa resposta com a terapêutica utilizada. O estudo utilizou-se de uma pesquisa exploratória qualitativa, com levantamento bibliográfico em plataformas como Scielo, PubMed, Google acadêmico e Academia de ciência e tecnologia, com recorte temporal de 10 anos (2015 a 2025).
