Biomedicina

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    Anemia megaloblástica em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica
    (2025-06) Ribeiro, Yasmin Cardozo; Petrin, Danielly Kawane Soffientini
    A obesidade é uma condição crônica ocasionada por diversos fatores, que afeta milhões de pessoas no mundo e tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Nesse sentido, a cirurgia bariátrica tem sido utilizada como método de tratamento e controle de obesidade, no entanto, as alterações anatômicas e fisiológicas provocadas pelos procedimentos Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) e a Gastrectomia Vertical Sleeve (GV), podem comprometer a absorção de micronutrientes, como vitamina B12 e o ácido fólico, resultando em deficiências nutricionais e consequentemente no desenvolvimento de anemia megaloblástica. Sendo assim, o principal objetivo foi revisar os fatores associados à ocorrência da anemia megaloblástica em pacientes pós-bariátrica. Além disso, foi possível revisar as alterações hematológicas e bioquímicas decorrentes da cirurgia, a fisiopatologia, os sinais e sintomas, o diagnóstico, os principais exames laboratoriais utilizados e as principais complicações da anemia megaloblástica. Os principais fatores associados à ocorrência da anemia megaloblástica em pacientes pós-bariátrica são alterações anatômicas e consequentemente deficiência do fator intrínseco, redução da produção do ácido gástrico e suplementação inadequada pós cirurgia. Foi observado também que em casos que houve um tratamento inadequado ou não houve acompanhamento após a cirurgia bariátrica a anemia megaloblástica pode desenvolver complicações mais graves. O estudo utilizou-se de uma pesquisa exploratória qualitativa, com levantamento bibliográfico em plataformas cientificas como Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca virtual da saúde (BVS), PubMed e Science Direct com recorte temporal de 2010 a 2025. Conclui-se que é de extrema importância o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar e da atuação de um biomédico no diagnóstico laboratorial, como manejo adequado para a investigação dessa patologia, afim de promover melhor recuperação nutricional e qualidade de vida ao paciente bariátrico.
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    Diabetes Mellitus tipo 2: uma breve revisão de literatura
    (2025-06) Amaral, Vittória Caroline de Almeida; Granzoto, Anny Christiann Garcia
    O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica crônica caracterizada por hiperglicemia persistente, resultante da resistência à insulina e/ou da deficiência em sua secreção. O presente trabalho teve como objetivo reunir informações bibliográficas sobre os aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e laboratoriais do DM2, com ênfase na atuação biomédica. O DM2 Trata-se da forma mais prevalente de diabetes e representa um grave problema de saúde pública, com elevado impacto na qualidade de vida dos pacientes. A detecção precoce e o controle adequado da doença são essenciais para a prevenção de complicações microvasculares e macrovasculares. Neste contexto, destacase o papel fundamental do profissional biomédico, que atua na realização, interpretação e monitoramento de exames laboratoriais, como glicemia em jejum, hemoglobina glicada e teste de tolerância à glicose. Por meio de revisão de literatura em bases científicas, conclui-se que o diagnóstico precoce aliado a uma abordagem interdisciplinar é essencial para o sucesso terapêutico e para a redução de complicações. O biomédico, com sua formação técnica e científica, é peça-chave na triagem e no acompanhamento laboratorial da doença, contribuindo para estratégias de controle mais eficazes.
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    Leucemia mieloide aguda: aspectos gerais
    (2025-06) Ribeiro, Gabriela Brizolla; Batista, Kátia da Silva
    A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é um tipo de neoplasia hematológica maligna caracterizada pela proliferação clonal e descontrolada de células mieloides imaturas (blastos) na medula óssea, que prejudica a produção normal dos elementos figurados do sangue. Essa condição afeta, principalmente, adultos acima dos 60 anos, embora também possa ocorrer em adultos jovens. A LMA é uma doença de evolução rápida e, se não tratada de forma adequada e precoce, pode levar ao óbito em poucos meses. Este Trabalho teve como objetivo reunir e discutir os principais aspectos relacionados à fisiopatologia, diagnóstico, quadro clínico, tratamento e prognóstico da LMA, com ênfase no papel do biomédico no contexto do diagnóstico laboratorial. Também são abordadas, de maneira comparativa, as características morfológicas da medula óssea saudável e da medula infiltrada por blastos leucêmicos, com base em imagens microscópicas reais e literatura científica atualizada. No diagnóstico da LMA, exames como hemograma completo, mielograma, imunofenotipagem por citometria de fluxo, cariótipo e testes moleculares são fundamentais. O biomédico atua diretamente na realização, interpretação e controle de qualidade desses exames, colaborando com a equipe médica na definição do diagnóstico e na escolha da melhor conduta terapêutica. A comparação entre a medula óssea normal e a leucêmica permite observar visualmente a substituição das células hematopoéticas maduras por blastos, o que confirma a falência da hematopoiese. Conclui-se que o conhecimento técnico e científico do biomédico é indispensável para o diagnóstico precoce e acompanhamento da LMA, contribuindo para o aumento da sobrevida e qualidade de vida dos pacientes.