Efeitos dos inibidores de 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA redutase) nos níveis de transaminases hepáticas
| dc.contributor.advisor | Morales, Rafael | |
| dc.contributor.author | Moraes, Julia Matos de | |
| dc.date.accessioned | 2025-11-18T12:35:44Z | |
| dc.date.issued | 2025-06 | |
| dc.description.abstract | Estatinas, fármacos que inibem a enzima HMG-CoA redutase, são amplamente prescritas na prevenção e tratamento de dislipidemias e doenças cardiovasculares, graças à sua capacidade de reduzir significativamente os níveis de LDL-colesterol. No entanto, seu uso pode provocar elevações nos níveis de transaminases hepáticas, ALT e AST, enzimas sensíveis à integridade dos hepatócitos e amplamente utilizadas como marcadores de função hepática.A maior parte das alterações enzimáticas associadas ao uso de estatinas é discreta, assintomática e reversível, sem repercussões clínicas significativas. Rosuvastatina e pravastatina, por apresentarem menor metabolismo hepático e menor interação com o citocromo P450, demonstram perfil de segurança mais favorável em relação à função hepática, especialmente em pacientes com comorbidades ou em uso de múltiplos medicamentos. Em contrapartida, estatinas lipofílicas, como sinvastatina e atorvastatina, apresentam maior potencial de elevação das transaminases, principalmente em doses elevadas ou quando associadas a medicamentos que interferem em seu metabolismo. Fatores genéticos influenciam diretamente o metabolismo, transporte e excreção das estatinas, alterando sua eficácia terapêutica e o risco de efeitos adversos. A compreensão desses mecanismos farmacogenéticos tem se mostrado útil na personalização do tratamento. Em pacientes com doenças hepáticas crônicas controladas, como esteatose hepática não alcoólica e hepatites virais estáveis, as estatinas têm demonstrado segurança, inclusive com potenciais efeitos benéficos sobre o fígado. O monitoramento regular dos níveis de ALT e AST é recomendado principalmente em contextos de risco elevado, permitindo intervenções precoces e garantindo o equilíbrio entre os benefícios cardiovasculares e a segurança hepática. A escolha adequada da estatina, o conhecimento de suas vias metabólicas, a avaliação do perfil genético do paciente e o acompanhamento laboratorial contínuo são estratégias fundamentais para garantir um tratamento seguro e eficaz. A coleta de dados ocorreu no segundo semestre de 2024 e no primeiro semestre de 2025, nos bancos de dados Scientific Eletronic Library Online (ScieELO), National Library of Medicine (Pubmed), Biblioteca Virtual da Saúde, Bireme com recorte temporal de 2001 à 2025. | |
| dc.description.resumo | Statins, inhibitors of the enzyme HMG-CoA reductase, are widely prescribed for the prevention and treatment of dyslipidemia and cardiovascular diseases due to their ability to significantly lower LDL-cholesterol levels. However, their use may lead to elevated levels of hepatic transaminases, ALT and AST, enzymes that serve as sensitive markers of hepatocellular integrity and liver function. Most enzyme elevations associated with statin use are mild, asymptomatic, and reversible, without clinical relevance. Statins such as rosuvastatin and pravastatin, which undergo minimal hepatic metabolism and have limited interaction with the cytochrome P450 system, present a safer hepatic profile, especially in patients with comorbidities or those on polypharmacy. In contrast, lipophilic statins like simvastatin and atorvastatin carry a higher potential for increased transaminase levels, particularly at higher doses or when combined with CYP3A4 inhibitors. Genetic polymorphisms significantly influence statin metabolism, transport, and clearance, affecting both therapeutic efficacy and the risk of adverse effects. Understanding these pharmacogenetic factors supports the personalization of statin therapy. In patients with stable chronic liver disease, such as nonalcoholic fatty liver disease and controlled viral hepatitis, statins have demonstrated a favorable safety profile and may even offer hepatoprotective effects. Regular monitoring of ALT and AST is recommended in high-risk scenarios to allow early intervention and to balance cardiovascular benefits with hepatic safety. The appropriate selection of statin type, knowledge of metabolic pathways, assessment of genetic factors, and continuous laboratory monitoring are key strategies to ensure both safe and effective treatment. Data collection took place in the second half of 2024 and in the first half of 2025, in the Scientific Electronic Library Online (ScieELO), National Library of Medicine (Pubmed), Virtual Health Library, Bireme databases with a time frame from 2001 to 2025. | En |
| dc.identifier.citation | MORAES, Julia Matos de. Efeitos dos inibidores de 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA redutase) nos níveis de transaminases hepáticas. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário Fasipe – UNIFASIPE. | |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.fasipe.com.br/handle/123456789/1217 | |
| dc.language.iso | pt | |
| dc.subject | Estatinas | |
| dc.subject | transaminases hepáticas | |
| dc.subject | hepatotoxicidade | |
| dc.subject | HMG-CoA redutase | |
| dc.subject | função hepática | |
| dc.title | Efeitos dos inibidores de 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA redutase) nos níveis de transaminases hepáticas | |
| dc.type | Working Paper |
Pacote original
1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura Disponível
- Nome:
- TCC II - JULIA MATOS_compressed.pdf
- Tamanho:
- 300.22 KB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
Licença do pacote
1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura Disponível
- Nome:
- license.txt
- Tamanho:
- 1.71 KB
- Formato:
- Item-specific license agreed upon to submission
- Descrição:
