Contribuição da Equoterapia para o desempenho funcional de crianças com autismo

O interesse pela Equoterapia deu-se por meio do reconhecimento de que essa terapia apresenta resultados benéficos para a melhora de movimentos corporais em seres humanos. Nesse sentido, ao se portar para a clientela de crianças acometidas por autismo, objetiva-se demonstrar que este recurso cinesioterapêutico contribui significativamente para o desenvolvimento de crianças com este transtorno, também conhecido por Transtorno do Espectro Autismo (TEA). O cavalo, animal imprescindível para o uso e aplicação deste método, precisa ser escolhido de modo criterioso que vise atender às necessidades do praticante, o qual deverá ser diagnosticado por uma equipe de profissionais, incluindo o psicólogo, que comporá a equipe multidisciplinar que acompanhará as sessões. Nesse sentido, a fim de contemplar os objetivos, a metodologia utilizada corresponde à Pesquisa Bibliográfica, fazendo-se revisão da literatura apresentada, analisando e explorando artigos e periódicos que já fizeram pesquisa participante. Na análise realizada, a bibliografia consultada denotou que esta terapia obtém resultados positivos para crianças com TEA, favorecendo melhora nos seus aspectos psicomotores e em vínculos sociais. A criança autista precisa compreender, favorecido pela ajuda de profissionais, que os vínculos e afetos não podem se restringir a uma pessoa, qual seja sua mãe, pai, irmãos ou pessoas com quem convive diariamente. É no coletivo que se interage e se convive harmoniosamente (ou pelo menos deveria ser assim). Nesse cenário, o papel do psicólogo mediante a contemplação de resultados favoráveis, principalmente à criança com autismo, condiz com uma das funcionalidades de sua atuação no meio social, conferindo à Psicologia, e reforçando, sua importância de Ciência imprescindível em vários campos sociais que perpassam as relações humanas.
Autismo, Equoterapia, Movimentos tridimensionais