O papel do enfermeiro frente à violência obstétrica ocorrida no Brasil

O tema da violência obstétrica é uma questão de saúde pública que precisa ser combatida. Sob essa perspectiva, no Brasil, políticas públicas têm sido promulgadas a fim de erradicar o problema e conscientizar pacientes e profissionais da saúde sobre a importância do consentimento informado e do parto humanizado. Diante desse cenário, esta pesquisa partiu do pressuposto que o enfermeiro pode ser um agente fundamental para a manutenção dos direitos fundamentais das mulheres e, consequentemente, para o combate à violência obstétrica. Portanto, teve o objetivo de promover discussões sobre o papel do enfermeiro frente aos casos de violência obstétrica ocorridos desde o início da gestação até o pós-parto. Através de uma pesquisa bibliográfica os dados demonstraram que o problema ainda precisa ser debatido, pois, apesar das diversas intervenções públicas para seu combate, ele ainda não foi erradicado. Pensando nisso, é possível afirmar que para combater a violência obstétrica é preciso o comprometimento dos enfermeiros com a ética profissional e com os estudos na formação continuada, pois é necessário que estejam atualizados e devidamente informados para que possam orientar as mulheres adequadamente e questionar quaisquer práticas abusivas realizadas dentro dos quartos dos hospitais. Logo, reforça-se a relevância do profissional de enfermagem na defesa dos direitos das parturientes e no enfrentamento à violência obstétrica através da orientação, informação e cuidado digno materno-infantil.
Enfermagem obstétrica, Saúde e dignidade, Violência obstétrica
SILVA, Marinete Pereira da. O papel do enfermeiro frente à violência obstétrica ocorrida no Brasil. 2024. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário Fasipe – UNIFASIPE