O impacto da seletividade na alimentação e no organismo de crianças autistas

O presente trabalho é uma revisão de literatura sobre a seletividade alimentar no transtorno do espectro autista (TEA), o mesmo sem uma causa definida, a literatura aponta para fatores ambientais, biológicos e genéticos ou a junção desses em sua gênese, o TEA é uma condição que apresenta comprometimento no comportamento, no cognitivo e no nutricional de onde surgem a seletividade alimentar, várias condições emergem sobre esse diagnóstico, as crianças com o autismo tem duas vezes mais chances de desenvolver obesidade, além de dificuldades de desenvolvimento de acordo com os níveis de suporte do espectro diagnosticado, foi realizado uma revisão de bibliográfica nos últimos dez anos nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online Brasil (SciELO), Google acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde – BVS MS e PubMed, utilizando as palavras-chave “Autismo”“Nutrição Infantil” “Seletividade Alimentar” “Sintomas Gastrointestinais” foram 11 estudos selecionados possuindo uma metodologia de cunho exploratória e quantitativa, vale ressaltar que a maior parte foi realizada no Brasil(8) e a outra parte nos Estados Unidos (3). Nesses 11 estudos, foi totalizado um total de 260 crianças, sendo 75%(195) masculino e 25%(65) feminino, com faixa etária entre 2 a 18 anos de idade os principais problemas relatados frente a seletividade alimentar foram deficiências de nutrientes, obesidade e problemas gastrointestinais como constipação, diarreia, gases. Algumas condutas no tratamento como musicoterapia e terapia alimentar onde essa cria novas experiências alimentares são promissores para manejo da seletividade do TEA.
Autismo, Seletividade Alimentar, Sintomas Gastrointestinais