Psicologia
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Item A violência doméstica contra a mulher em tempos da Covid-19(2023-12) Pedroso, Danielly Ribeiro; Martini, Árthur GalvãoDiante do cenário pandêmico produzido pelo novo coronavírus, em 2020, novas organizações sociais surgiram em detrimento ao isolamento social, medida tomada para contenção da alta disseminação viral com vistas a evitar o colapso dos sistemas de saúde públicos e privados. Entretanto, o isolamento produziu o aumento de uma outra problemática ainda atual: a violência doméstica contra a mulher. Esta se justifica basicamente pelo aumento do tempo de convívio da mulher com seu companheiro agressor, pelas novas configurações de trabalho como o home office. Neste contexto, o presente trabalho objetivou compreender o aumento da violência doméstica contra a mulher durante a pandemia da COVID-19, suas motivações e suas consequências futuras, além de compreender a permanência da mulher nesta relação de abuso. Para isso, será utilizado os preceitos da filosofia da ciência do comportamento proposta por Skinner, o behaviorista radical. Portanto, o estudo foi construído utilizando-se dos delineamentos metodológicos de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, em que as buscas nas bases de dados do Google Acadêmico e Scielo se deram a partir dos descritores “violência contra a mulher”, “COVID-19” e “isolamento social”. Assim, a literatura foi selecionada a partir dos critérios de inclusão como estarem disponíveis na íntegra e em português, entre os anos de 2019 e 2022. Após análise dos dados, foi possível constatar a complexidade relacionada ao fenômeno social da violência contra a mulher, em que este se trata de um processo insidioso e que ocorre em ciclos, sendo, portanto, dificultoso para a tomada de decisão. Dentre os principais fatores que levam a mulher a não denunciar a relação, tem-se a dependência emocional, idealização familiar e amorosa, medo de julgamentos e da retaliação do parceiro agressor, justificando muitas vezes a permanência da mulher na relação. Por fim, os estudos revisados pontuaram o isolamento social em decorrência da COVID-19 como responsável direto nos casos de incidência e prevalência destas vivências, ainda que este fenômeno social seja presente histórico e culturalmente.