Biblioteca Digital de Monografias - BDM/FASIPE

URI permanente desta comunidadehttp://216.238.99.214/handle/123456789/1

O Repositório Institucional da Faculdade Fasipe foi criado para preservar a produção científica e a memória intelectual da instituição. O repositório é uma base de dados online que engloba a produção digital de uma instituição de maneira organizada, e suas funções principais são o armazenamento e a disponibilização de conteúdo.

Missão: armazenar, preservar, divulgar e oferecer acesso á produção científica e institucional da UNIFASIPE, Faculdade Fasipe e da Faculdade Fasip.
Possui como objetivos: contribuir para o aumento da visibilidade da produção científica da instituição; preservar a memória intelectual da Faculdade; reunir em um único local virtual e de forma permanente a produção científica e institucional; disponibilizar o livre acesso aos conteúdos digitais; ampliar e facilitar o acesso à produção científica de uma forma geral.

O Repositório Institucional (R.I.) da Faculdade Fasipe é uma iniciativa de acesso aberto e gratuito. Possui como licença padrão a CC BY-NC 3.0 BR.

Notícias

www.fasipe.com.br

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Item
    Intervenções fisioterapêuticas na qualidade de vida de mulheres com endometriose
    (2025-06) Guimarães, Heloisa Parente Borges; Pinheiro, Lilian Garlini Viana
    A endometriose é uma condição inflamatória e crônica que afeta uma parcela significativa das mulheres em idade reprodutiva, caracterizando-se pelo crescimento de tecido semelhante ao endométrio fora da cavidade uterina. Essa alteração provoca sintomas variados, dor pélvica crônica e infertilidade, além de impactar negativamente o bem-estar emocional, social e funcional das pacientes. Devido à semelhança dos sintomas com outras patologias e à inespecificidade clínica, o diagnóstico costuma ser tardio, o que acarreta em atraso no início do tratamento e piora da qualidade de vida. A fisioterapia tem se mostrado uma ferramenta essencial no manejo dessa condição, oferecendo recursos que promovem alívio da dor, restauração da função muscular pélvica e melhora da funcionalidade global da mulher. As principais técnicas fisioterapêuticas abordadas incluem a liberação miofascial, que atua sobre contraturas e aderências musculares e conjuntivas, reduzindo a dor associada aos ciclos menstruais; o biofeedback, que possibilita maior consciência corporal e controle da musculatura do assoalho pélvico; os exercícios de Kegel e outras práticas de fortalecimento muscular, como a cinesioterapia e o método Pilates, que auxiliam na estabilização da pelve e prevenção de disfunções; além da acupuntura e da eletroterapia (TENS), que oferecem efeitos analgésicos e anti-inflamatórios por meio da estimulação neural. A atuação do fisioterapeuta, integrada a uma equipe multidisciplinar, é fundamental para o acompanhamento individualizado e contínuo dessas mulheres, favorecendo a reabilitação, a autonomia funcional e a qualidade de vida. Dessa forma, a fisioterapia se consolida como uma abordagem complementar eficaz, segura e indispensável no tratamento da endometriose.
  • Item
    Endometriose: uma análise dos impactos na qualidade de vida e saúde integral da mulher
    (2025-06) Nascimento, Kamilla Aguiar do; Oliveira, Lays Andrade de
    Introdução: A endometriose é uma doença crônica que afeta a saúde física, emocional e social das mulheres. Seu diagnóstico é demorado e o acesso ao tratamento pelo SUS ainda é limitado. Os sintomas incluem dores intensas e infertilidade. A enfermagem tem papel essencial no acolhimento e suporte às pacientes. É necessário investir em políticas públicas e cuidados humanizados. Objetivo: Identificar os impactos biopsicossocial e espiritual que a endometriose causa na saúde da mulher. Metodologia: Foi utilizado uma revisão integrativa de literatura, baseada na análise de artigos científicos publicados entre 2020 e 2025 nas bases SciELO, Google Scholar e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os estudos foram selecionados conforme critérios de relevância científica, ano de publicação e disponibilidade na íntegra, permitindo uma visão ampla sobre os principais avanços no manejo da endometriose. Resultados do estudo: Estudos indicam que a endometriose afeta não só a saúde física, mas também o bemestar emocional e social das mulheres. O diagnóstico pode demorar até 10 anos, devido à falta de informação e dificuldades no acesso a exames. O tratamento varia conforme a gravidade e pode incluir medicamentos hormonais ou cirurgia. A enfermagem tem papel essencial no acolhimento, triagem e apoio às pacientes. Discussão dos dados A endometriose deve ser tratada de forma interdisciplinar, considerando seus impactos clínicos, emocionais e sociais. A SAE contribui para um cuidado mais organizado e humanizado, com acolhimento e suporte contínuo. Políticas públicas eficazes são essenciais para ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento. Considerações finais: O estudo destaca que a endometriose é uma condição complexa que exige abordagem integral, considerando todos os impactos na vida da mulher. Valorizar a atuação da enfermagem e investir em políticas públicas para diagnóstico precoce e tratamento humanizado são medidas urgentes e essenciais.
  • Item
    Endometriose: a importância do diagnóstico precoce, causas, sintomas, tratamentos e exames diferenciais
    (2023-07) Silva, Talita Raianny Gonçalves da; Fontes, Wdisson Cleber da Costa
    A endometriose é uma doença inflamatória crônica, caracterizada pela presença de glândulas e estromas semelhantes ao endométrio, suscetível ao estrogênio e viável fora do útero. A doença é de difícil diagnóstico precoce, e nem sempre possui sintomas clínicos, mas ainda assim, consegue diminuir a qualidade de vida da mulher. Nos últimos 12 meses, houve um aumento de casos significativos. Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), em torno de 7 milhões de mulheres sofrem com essa doença inflamatória e crônica no Brasil e 180 milhões a nível global, sendo uma a cada dez mulheres em idade reprodutiva. Os principais sintomas e queixas são: dismenorreia, dor pélvica crônica, infertilidade, dispareunia de profundidade (dor durante a relação sexual), sintomas intestinais e urinários cíclicos, como dor ou sangramento ao evacuar/urinar durante o período menstrual. A endometriose é uma doença complexa, mas possui explicações de fatores genéticos, epidemiológicos e ambientais. A endometriose aparece normalmente no período de ciclo menstrual, todavia, muitas mulheres desconhecem os sinais e sintomas precocemente da doença, sendo então, considerada silenciosa. Contudo, não existe um protocolo diagnóstico especifico, mas que se torna a ultrassonografia transvaginal, ressonância magnética e o marcador tumoral CA 125 os melhores exames para rastreio capazes de identificar locais e estágios da doença, principalmente a fase profunda infiltrativa da endometriose, porém, a avaliação cirúrgica por videolaparoscopia ainda é o padrão-ouro para o diagnóstico definitivo. Na fisiopatologia sobre a inflamação crônica, há presença de células como os monócitos, macrófagos e linfócitos. Os monócitos circulam pelo sangue, em direção do local lesionado, onde irá amadurecer como macrófagos nos tecidos, produzindo as proteinases e fibroblastos, podendo favorecer o desenvolvimento de coágulos e fibroses, pois as proteinases destruirão a elastina e outros componentes do tecido. A hipótese fisiopatológica mais aceita para a endometriose é a teoria de implantação descrita por Sampson, em 1927. O autor informa que ocorre uma espécie de refluxo do tecido endometrial pelas trompas de falópio, onde posteriormente implanta-se no tecido peritoneal ou nos órgãos pélvicos. Compreende-se que a endometriose é mediada por anticorpos, que tentarão destruir as células endometriais fora do útero. Os organismos reconhecem estas células como agressoras, estimulando os macrófagos numa batalha para tentar destruir as lesões inflamadas, e com isso, os órgãos que estiver acoplado ou implantado as lesões, acabam sendo afetados. A partir dessa pesquisa foi possível apresentar que a endometriose tratada adequadamente pode impedir sua evolução, podendo assim, proporcionar melhor qualidade de vida a mulher.

Todos os autores, co-autores e orientadores autorizaram a publicação digital do arquivo em conformidade com a Lei nº 9.610/98, a título de divulgação da produção científica brasileira, sem ressarcimento dos direitos autorais.

Licença Creative Commons
Estas obras estão licenciadas com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 3.0 Brasil.