O símbolo que adoece

O trabalho discorreu sobre o objetivo da Psicologia Analítica em relação à sua compreensão simbólica de Psicopatologia, para, a partir daí, apresentar e estabelecer parâmetros de comparação entre adoecimento psíquico e experiência simbólica enquanto fato de importância para a prática clínica. Para tanto, fez-se uso da metodologia de referência bibliográfica através dos cânones da Psicologia Analítica e outras áreas do conhecimento, como maneira de enriquecer o presente trabalho e apresentar uma perspectiva mais ampla. Sua importância reside na aplicação prática no contexto clínico e na atualização de conceitos como símbolo, adoecimento psíquico e Psicologia. Os principais resultados demonstraram que os fenomenos psicológicos não devem ser analisados e compreendidos de maneira objetiva, mas também através dos conteúdos do inconsciente e da interpreação dos mesmos, sendo que estes não podem ser totalmente acessados ou reprimido. Jung relacionava o ego ao restante da psique através de um diálogo contínuo buscando a manutenção da tensões dinâmicas entre entre eles. A Psicologia Simbólica entende que todo imaginário inconsciente é potencialmente simbólico e sua finalidade objtiva direcionar os conteúdos da consciência ligados ao ego, no intuito de regulá-los resultando-os em complexo ou mecanismo de defesa, assim, os sintomas não são resultantes de causas anteriores, mas expressa um processo inconsciente, ou um propósito psicológico. Assim, os sintomas servem para os propósitos de entendimento da psique do paciente e, desta maneira, o psicólogo podendo melhor interpretar o que o aflinge pode ajudálo na cura ou melhora de sua condição.
Símbolo, Adoecimento, Psicologia Analítica, Prática Clínica