Psicologia

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Resultados da Pesquisa

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    Os impactos da pandemia da saúde mental dos profissionais de saúde do município de Sinop-MT
    (2022) Cadore, Daniele; Nogueira, Adneides Lucas
    Em dezembro de 2019, em Wuhan, cidade situada na China, foi identificado o vírus Sars Cov2, que deu origem à Covid-19. A alta transmissividade desse vírus fez com que no dia 11 de março de 2020 a Organização Mundial da Saúde o declarasse como uma pandemia. Nesse período a população foi acometida com diferentes níveis de infecção, que foram desde a casos leves e assintomático até o óbito. O cenário pandêmico afetou a população em diferentes aspectos, entretanto, os profissionais de saúde que atuaram na linha de frente de enfrentamento tiveram uma expressiva mudança na sua vida pessoal e profissional, além das constantes exposições ao vírus e do receio de contaminar algum ente querido. Essas conjunturas abrem espaço para o surgimento de diversos sintomas relacionados a ansiedade, depressão, burnout e o estresse pós traumático. A partir desses sintomas, surge, na psiquiatria, um discurso medicalizante, na tentativa de julgar as adversidades da vida a partir dos princípios biomédicos, reduzindo o sujeito a uma categorização de patologias. Diante disso, o presente trabalho se propôs a analisar os impactos da Pandemia da Covid-19 na saúde mental dos profissionais da linha de frente, bem como avaliar o consumo de medicamentos psicofarmacológicos por esses profissionais. Para isso, a princípio, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros e repositórios acadêmicos para uma maior compreensão acerca da temática. Para coleta dos dados referente à pesquisa, foi utilizada a metodologia Snowball. Um questionário para avaliação dos impactos da Pandemia foi encaminhado para algumas pessoas que residem no município de Sinop – MT e que possuem contato direto com profissionais de saúde, essas pessoas encaminharam o link da pesquisa para o público alvo em uma espécie de rede de compartilhamento. A amostra pesquisada apresentou níveis de estresse e ansiedade nesse período, bem como uma sobrecarga de trabalho, não houve um aumento significativo no índice de medicalização, entretanto, foi observado o uso desses fármacos por esses profissionais antes mesmo do período pandêmico.
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    Os efeitos do culto da performance e desempenho na saúde mental dos sujeitos
    (2021) Buzzi, Joice Micaeli; Cesar, Ana Paula P.
    O culto da performance e do desempenho são termos utilizados pelos autores Alain Ehrenberg e Byung-Chul Han para designar os discursos propagados em uma lógica capitalista que pregam de maneira idealizada a autonomia e a capacidade plena dos sujeitos para realizarem tudo o que desejam e para alcançarem o sucesso financeiro. Diante disso, buscou-se identificar quais são os efeitos desses discursos na saúde mental dos sujeitos, uma vez que a pressão interna pelo melhor desempenho pessoal interfere na experiência subjetiva. Através da pesquisa bibliográfica, foi evidenciado que o culto da performance e desempenho ocasiona síndromes depressivas, ansiosas e burnout. A importância dessa pesquisa, se deu na possibilidade de ao identificar os efeitos do culto a performance e desempenho, pensar estratégias para a superação dos sofrimentos psíquicos. Os materiais base para a elaboração desse trabalho foram os livros: “O Culto da performance: da aventura empreendedora a depressão nervosa” do sociólogo francês Alain Ehrenberg e “Sociedade do cansaço” do filósofo e ensaísta sul-coreano Byung-Chul Han.
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    Os Impactos psicológicos do isolamento social devido à Pandemia de Covid-19 e a resiliência desenvolvida por idosos no município de Sinop-MT
    (2021) Gandolfi, Aline Vitória; Fortes, Tatiane Favarin Rech
    O presente trabalho de pesquisa buscou encontrar respostas às problemáticas específicas relacionadas à população idosa e o evento pandêmico que chegou ao Brasil no final do mês de fevereiro de 2020. Com a disseminação do novo Coronavírus, o isolamento social foi uma das medidas de biossegurança para conter o contágio e preservar vidas, sendo a população idosa considerada como grupo de risco, devido sua fragilidade física, decorrente da senescência e senilidade do processo de envelhecimento, o isolamento tornou-se de suma importância. O objetivo foi investigar através de uma pesquisa de campo descritiva de natureza qualitativa, quais foram os impactos psicológicos, consequentes deste isolamento social e os níveis de resiliência apresentado por estes indivíduos, bem como as estratégias de enfrentamento utilizadas para superação da adversidade. Concluindo que os sentimentos mais frequentes e intensos, durante este período de isolamento social, foram estresse, tristeza e angústia e que para uma parte da amostra, estes ainda interferem, de alguma forma no contexto saúde mental, de forma geral, apresentaram bons níveis de resiliência e possuem como principais estratégias de enfretamento a religiosidade / fé e as atividades manuais.
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    As perspectivas da população pertencente ao CRAS sobre o conceito de saúde mental e o papel do psicólogo na desmistificação de crenças sobre o tema
    (2020) Dalmolin, Monica Gabrieli; Fortes, Tatiane Favarin Rech
    A saúde mental ainda é um tema desconhecido para grande parte dos indivíduos na sociedade, só tornando-se mais concretamente presente, a partir do momento em que há necessidade de buscar auxílio psicológico. Considerando o contexto histórico que envolve a Psicologia, juntamente com a saúde mental e a popularidade do termo loucura, o presente trabalho buscou compreender, por meio de uma pesquisa exploratória, o entendimento da população sobre o contexto da saúde mental e sua relevância no cotidiano, visando entender os fatores que, de fato, interferem na maneira com que ele se elabora, sendo eles, possivelmente, religiosos, culturais ou sociais. Para tanto, foram entrevistados cidadãos inscritos no Cadastro Único do CRAS Palmeiras, localizado no município de Sinop-MT, os quais responderam a um questionário que buscou identificar os entendimentos e crenças manifestos sobre o tema. Os resultados obtidos comprovam que grande parte dos participantes apresenta conhecimento quase nulo acerca do campo objetivo de atuação dos profissionais de Psicologia bem como sobre a saúde mental na sua totalidade, caracterizando, portanto, necessidade de adoção de estratégias para promoção de entendimento adequado de suas competências profissionais.
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    Autopercepção do idoso na atualidade
    (2020) Oliveira, Elenize Maria Depiné de; Medeiros, Luiza A.M. de
    A sociedade está envelhecendo, portanto, a tendência é o crescimento da população idosa, o que, por certo, gera reflexos na vida da comunidade. A caracterização do que é ser idoso depende de vários fatores externos e internos, como a idade cronológica, biológica, psicológica e social, os quais, em conjunto, podem determinar quando uma pessoa passa a ser considerada “velha”. Ocorre que a percepção daquilo que a sociedade entende como “ser idoso”, inclusive com base em estereótipos e suposições decorrentes do senso comum, por vezes difere da autopercepção deste, o que pode acarretar em uma desordem psicossocial, ou seja, há uma distinção entre o que é o tempo do indivíduo e que é o tempo da sociedade. Diante disso, o indivíduo acaba se integrando naquilo que é o tempo da sociedade, ou seja, na construção social do que é ser idoso, o que muitas vezes difere de sua própria percepção de vida e tempo de vida. O presente trabalho teve como objetivo estudar, diante deste cenário, qual é a percepção que o idoso tem de si, do seu tempo e de que modo suas crenças podem interferir de forma positiva ou negativa em sua percepção, bem ainda como identificar o perfil atual do idoso e as características predominantes do envelhecimento na atualidade. Pretendeu-se também, identificar quais os fatores preponderantes que influenciam na autopercepção do idoso. Para tanto, procedeu-se a avaliação acerca da autopercepção do idoso na atualidade e de seu envelhecimento, para isso foi utilizado questionário internacional sobre a percepção do envelhecimento – APQ (Aging Perceptions Questionnaire), na forma adaptada para a realidade e língua portuguesa brasileira, o qual foi distribuído para idosos participantes do projeto social da FAMEDE – Faculdade Aberta da Melhor Idade. Pretendeu-se demonstrar que a autopercepção do idoso na atualidade é negativa. Ressalta-se, assim, a importância de se estudar a autopercepção do envelhecimento do idoso para fins de coletar dados que sirvam de parâmetros para estudos posteriores no intuito de se definir políticas públicas, estratégias sociais, psicológicas e educativas que favoreçam positivamente a autopercepção do idoso quanto ao envelhecimento.
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    Depressão, ansiedade e Coping de pacientes em hemodiálise
    (2020) Cruz, Edneia Conceição da; Medeiros, Luiza Alvarenga Marques
    A Insuficiência Renal Crônica é uma patologia grave resultante de uma série de fatores, tem baixas probabilidades de cura, e em razão disso, se torna necessário o tratamento com hemodiálise ou transplante. O tratamento é visto como uma vivência difícil e dolorosa, mas que é essencial para a manutenção da vida do paciente e pode gerar alterações na sua integridade física e emocional, como ansiedade e depressão. Devido a essas alterações, as estratégias de coping, se tornam tão necessárias na vida desses pacientes. O coping é utilizado para definir um tipo de programação mental voltado para a resolução de problemas e superação de momentos desafiadores, ajudando os pacientes a se adaptarem às situações adversas e a nivelar seu estado emocional. Neste contexto, esta pesquisa teve por objetivo desenvolver estratégias de coping e fortalecer a saúde mental dos pacientes em hemodiálise. Foi realizada uma pesquisa de campo nas dependências físicas da Clínica de Tratamento Renal (CTR), que oferece atendimento clínico especializado de hemodiálise, situada no município de Sinop-MT. O levantamento dos dados se processou com a avaliação inicial e final de todos os participantes da pesquisa do grupo A, que receberam as intervenções e grupo B, dito como grupo de controle, com os Inventários de Ansiedade e Depressão de Beck e Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus, também foram realizados 4 encontros de intervenções com o grupo A, com 5 pacientes sorteados, que permitiram a comparação dos resultados entre os pacientes que receberem as intervenções de coping e os pacientes que não participarem das intervenções. Os resultados finais demonstraram baixos índices de depressão e ansiedade nos participantes, e os maiores índices dos fatores de estratégias de coping avaliadas foram suporte social e reavaliação positiva, e os menores foram observados nos fatores de confronto e afastamento. Conclui-se que o objetivo da pesquisa, referido em desenvolver estratégias de coping, bem como mapear e fortalecer a saúde mental dos pacientes em hemodiálise foram alcançados e a problematização, retrada na prevenção ou controle de doenças mentais como ansiedade e depressão, respondida ressaltando que os achados neste estudo, podem ter importantes implicações clínicas para beneficiar os pacientes em tratamento hemodialítico.
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    Saúde mental no sistema penitenciário de Sinop - MT
    (2020) Gomes, Bruna da Silva; Medeiros, Luiza Alvarenga Marques de
    De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2014), a saúde mental pode ser definida como equilíbrio emocional entre o meio interno e as vivências externas, refletindo como fator principiante para administrar o cotidiano do indivíduo em função o seu bem-estar. Sabe-se que, muitos indivíduos que estão no Sistema Penitenciário estão sujeitos a sofrer de algum transtorno mental, como: depressão, ansiedade, estresse. Visto que, as unidades prisionais no Brasil apontam uma realidade que contradiz com o seu modelo, se tornando uma mistura de condições cruéis, degradantes, humilhantes, dentre outros problemas, que assolam as prisões desse país. Esta pesquisa teve como objetivo principal a avaliação e promoção de saúde mental para 20 reeducandos selecionados do raio verde no Sistema Penitenciário de Sinop-MT, Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, o “Ferrugem”, situado no Município de Sinop-MT, sendo dividido os grupos através de um sorteio, 10 participantes no grupo de controle e 10 participantes no grupo de intervenção. O levantamento dos dados com os participantes foram coletados sob análise qualitativa, intervenções socioeducativas (palestras sobre saúde mental, ansiedade, autoestima, depressão e estresse), e com a análise quantitativa, utilizando instrumentos de investigação, como: Inventário Beck de Ansiedade (BAI), Inventário de Depressão de Beck (BDI), Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISSL), nos quais foram avaliados os níveis de ansiedade, depressão e estresse dos participantes envolvidos. Os dados obtidos apontam que a ansiedade no Grupo A (controle) está presente em 33,32% (moderadamente e grave), a depressão em 26,97% (moderado e grave), e o estresse em 40% na fase de resistência. O Grupo B (intervenção) apresentou 32,85% com ansiedade (moderadamente e grave), depressão em 14,27% (moderado e grave), e o estresse com 60% localizados na fase de resistência. Concluise que, os transtornos mentais avaliados (ansiedade, depressão e estresse) encontram-se presentes na amostra do Grupo A e Grupo B, revelando que em ambos grupos a ansiedade e estresse se destacam. Logo, o assunto sobre saúde mental despertou aos participantes do Grupo B uma visão minuciosa ao tema, onde muitos começaram a se autoperceber, a se autoanalisar e utilizar as estratégias aplicadas ao decorrer das intervenções. Posto isto, recomenda-se outros estudos que envolva mais a compreensão das implicações e impactos das prisões ao reeducando, como também investir em equipes e profissionais de saúde, para ampliar este assunto no âmbito prisional.