Nutrição

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    Intervenções nutricionais em doenças inflamatórias intestinais
    (2024-07) Venialgo, Vania Santos; Morales, Rafael Laurindo
    As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são distúrbios crônicos do sistema digestivo, caracterizados por inflamação persistente e recorrente do trato gastrointestinal. As duas principais formas de DII são a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC), que podem afetar diferentes partes do sistema digestivo e apresentar uma variedade de sintomas, incluindo dor abdominal, diarreia, sangramento retal, perda de peso e fadiga. A etiologia exata das DII ainda não é completamente compreendida, mas envolve uma combinação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos. O diagnóstico e o tratamento das DII são complexos e requerem uma abordagem multidisciplinar, incluindo medicamentos, terapia nutricional e, em alguns casos, cirurgia. A terapia nutricional possui um impacto significativo no manejo das DII. Por meio da adequação da dieta e, quando necessário, da suplementação nutricional, é possível prevenir, controlar e corrigir deficiências nutricionais, além de reduzir os sintomas e promover a recuperação dos pacientes. Diante disso, este estudo teve como objetivo geral demonstrar a importância da nutrição adequada para pacientes com doenças inflamatórias intestinais, fornecendo os nutrientes adequados que podem não apenas prevenir, controlar e corrigir deficiências nutricionais, mas também reduzir as sequelas a longo prazo, com ênfase nas doenças inflamatórias intestinais, como RCU e DC. O presente trabalho consiste em uma revisão exploratória e qualitativa realizada entre agosto de 2023 e junho de 2024, com base em literatura acadêmica. Os principais resultados destacam a complexidade das DII, como a DC e RCU, influenciadas por fatores genéticos, ambientais e imunológicos. A nutrição exerce um excelente papel no manejo das DII, com a terapia nutricional enteral demonstrando benefícios na indução e manutenção da remissão da doença. Dietas específicas e suplementos podem modular a resposta inflamatória, promover a cicatrização intestinal e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Personalizar essas intervenções de acordo com as necessidades individuais é essencial. Mais pesquisas, especialmente ensaios clínicos randomizados de longo prazo, são recomendadas para uma prática clínica mais fundamentada e compreensão aprofundada do papel da nutrição no manejo das DII. Em conclusão este estudo destacou a relevância da nutrição no tratamento das DII, bem como demonstrou que a terapia nutricional enteral e dietas específicas são eficazes na remissão da doença e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Porém, a personalização das intervenções nutricionais e mais pesquisas são recomendadas para melhor compreender o papel da nutrição nas DII.
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    Estado nutricional de crianças menores de 5 anos, residentes da região de saúde Teles Pires - MT, no sistema de vigilância alimentar e nutricional (SISVAN)
    (2024-07) Rauber, Nargila da Luz; Sampietro, Jaqueline
    A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) é um conjunto de ações com objetivo de acompanhar e avaliar o consumo de alimentos, além de acompanhar o estado nutricional da população para promover a saúde. Desta maneira, é importante compreender, que os primeiros meses de vida de um bebê são fundamentais, uma vez que estão sujeitos a fatores nutricionais e metabólicos que afetam o crescimento, o desenvolvimento e a saúde futura, podendo levar ao desenvolvimento da obesidade e outras comorbidades. Neste contexto, o objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional de crianças que possuem idade inferior a cinco anos no SISVAN pertencentes à região de saúde Teles Pires – MT. De acordo com os dados apresentados, a região de saúde Teles Pires, no estado do Mato Grosso, apresentou um aumento significativo no número de registros de atendimentos de crianças menores de 5 anos no SISVAN entre 2019 e 2023. O município de Sinop se destacou com o maior número de atendimentos (20.895 crianças), provavelmente devido à sua maior população. Observou-se também, um aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade infantil na região, passando de 10,65% em 2019 para 14,07% em 2023. Esse cenário está associado ao alto consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, gordura e calorias, em detrimento de uma alimentação saudável baseada em frutas, verduras e legumes. Em conclusão, os resultados deste estudo evidenciam a necessidade urgente de implementar ações efetivas para promover uma alimentação saudável desde a infância, visando combater o aumento preocupante da prevalência de sobrepeso e obesidade entre as crianças da região de saúde Teles Pires, no estado do Mato Grosso.
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    Desenvolvimento de um modelo de triagem nutricional para gestantes e puérperas em ambiente hospitalar
    (2024-07) Silva, Eloisa Lopes da; Breitenbach, Josilene Paganotto
    O objetivo do referido trabalho consiste em desenvolver um modelo de triagem para gestantes e puérperas, além de relatar as alterações ocorridas durante cada um desses períodos. Durante a gestação e o puerpério, a mulher passa por transformações físicas e emocionais significativas, exigindo cuidados nutricionais específicos para garantir o bem-estar tanto dela quanto do feto. Complicações gestacionais, como baixo peso ao nascer e diabetes gestacional, estão diretamente ligadas à alimentação, destacando a importância do acompanhamento nutricional desde o início da gravidez até o período pós-parto. O puerpério, conhecido como resguardo, é uma fase delicada, marcada por mudanças hormonais e emocionais, exigindo atenção especializada para prevenir complicações. Uma alimentação adequada durante essa fase é essencial para promover a recuperação física da mãe pós gestação e garantir a produção de leite materno. Além disso, a identificação precoce de problemas nutricionais, como desnutrição e obesidade, é crucial para evitar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. A triagem nutricional se destaca como uma ferramenta importante para detectar o risco nutri cional em gestantes e puérperas, permitindo uma intervenção adequada e reduzindo potenciais complicações. No entanto, a falta de instrumentos de triagem específicos para esses grupos dificulta a avaliação precisa de sua condição nutricional e alimentar. O resultado apresentado consiste em um modelo de triagem nutricional que atende tanto gestantes como puérperas, levando em consideração as peculiaridades das duas fases. O desenvolvimento do modelo apresentado a seguir foi baseado na revisão de literatura apresentada, usando as referências como guia para a estruturação
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    Análise dos hábitos alimentares em usuários de unidades básicas de saúde no municipio de Sinop - MT
    (2024-07) Santos, Daniely Montier dos; Prevedello, Maiara Trindade
    As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são um estado de saúde de extensa duração e de progressão desacelerada. Alguns exemplos de DCNTs são as doenças cardiovasculares, a diabetes tipo 2, a obesidade e o câncer. O presente trabalho teve o objetivo de investigar a ligação entre a ingestão de açúcar, sal e gorduras saturadas e a prevalência de DCNT em pacientes usuários das Unidades Básicas de Saúde do município de Sinop-MT. A metodologia de pesquisa é de caráter quali-quantitativo e foi realizada por meio de entrevista nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sinop-MT, através de um questionário elaborado com base em perguntas modelo, e foi direcionado aos pacientes portadores de DCNT. A entrevista aconteceu no mês de maio e contou com a participação de 32 pacientes, com idade entre 40 a 78 anos, que faziam acompanhamente nos grupos de Atenção Primária a Saúde (APS). Pode-se comprovar que o consumo excessivo de açúcar, sal e gorduras saturadas, na maioria dos casos, não é somente proveniente de produtos ultraprocessados como também de preparações que trazem memórias afetivas e são preparados frequentemente para familiares. Com base nessas informações, ainda foi possível constatar que pacientes que relataram o consumo de frituras, carnes gordurosas, bem como o consumo recorrente de alimentos fontes de carboidrato e doces, possuem um maior número de patologias já desenvolvidas, em especial hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e dislipidemia. Ademais, dos 32 pacientes entrevistados, 20 já fazem acompanhamento nutricional e relatam melhora no quadro clínico da patologia, bem como melhora na qualidade de vida, o que demonstra a importância do acompanhamento nutricional para o tratamento das DCNT, bem como da saúde de forma geral. Dada a importância deste tema, mais estudos precisam ser realizados para que cada vez mais medidas possam ser criadas afim de tornar mais comum o cuidado preventivo a saúde desde a infância, e, assim, reduzir o agravo das patologias com o avanço da idade.
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    Influência da alimentação/suplementação aliada ao exercício resistido na hipertrofia muscular
    (2024-07) Pauli, Kauany; Prevedello, Maiara T.
    A hipertrofia muscular é influenciada pela alimentação e suplementação, que fornecem energia e nutrientes necessários para manter um balanço energético positivo. A nutrição e a suplementação apropriadas são cruciais para a hipertrofia muscular, que envolve tanto o aumento de proteínas contráteis (hipertrofia miofibrilar) quanto o aumento de conteúdo não contrátil (hipertrofia sarcoplasmática). O exercício resistido é essencial para estimular a musculatura através da contração muscular, otimizando assim o processo de hipertrofia, e requer uma ingestão adequada de macronutrientes e micronutrientes para atender à demanda energética e promover a recuperação muscular pós-treinamento. A distribuição adequada de proteínas ao longo do dia é fundamental para a síntese proteica e recuperação muscular, com uma ingestão recomendada entre 1,6 e 2,2 gramas por quilo de peso corporal por dia. O superávit calórico é crucial para a hipertrofia muscular, promovendo um ambiente favorável ao crescimento muscular e mantendo hormônios como insulina, testosterona e cortisol dentro dos limites fisiológicos. Recomenda-se um adicional de 300-500 kcal/dia para indivíduos que buscam hipertrofia, enquanto um déficit calórico pode prejudicar a síntese proteica. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a influência da alimentação e suplementação aliada ao exercício resistido na hipertrofia muscular. Trata-se de uma revisão de literatura exploratória e qualitativa, com recorte temporal de 2014 a 2024.
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    Influência da nutrição em condições inflamatórias crônicas autoimunes
    (2024-07) Camatti, Júlia; Morales,Rafael Laurindo
    As doenças autoimunes representam um desafio significativo para a saúde, uma vez que resultam em uma complexa falha no sistema imunológico, levando-o a atacar as próprias células e tecidos do organismo. Essas condições clínicas apresentam uma ampla gama de manifestações, tornando os pacientes suscetíveis a lesões graves e sintomas que, muitas vezes, se desenvolvem gradualmente ao longo do tempo. Neste contexto, o foco deste estudo está direcionado a três doenças autoimunes específicas: Artrite Reumatoide, Lúpus Eritematoso Sistêmico e Diabetes Tipo 1. Essas enfermidades, embora notoriamente desafiadoras de tratar, destacam a importância crucial da nutrição na gestão das doenças autoimunes. A influência do estado nutricional e da composição da dieta na modulação do sistema imunológico é um aspecto central deste estudo. Para investigar essa interligação, foi realizada uma revisão de literatura abrangente que ressalta como as escolhas alimentares podem desempenhar um papel fundamental na evolução e progressão das doenças autoimunes. Uma dieta adequada pode ajudar a controlar a inflamação, minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, destaca-se o impacto da microbiota intestinal na regulação do sistema imunológico, uma área de crescente interesse na pesquisa em doenças autoimunes. Este estudo tem como objetivo geral demonstrar como a alimentação pode desempenhar um papel significativo nas condições autoimunes crônicas. Além disso, busca-se compreender a complexa interconexão entre dieta, inflamação e doenças autoimunes, reconhecendo a importância da dieta na manutenção da saúde de todos os indivíduos, incluindo aqueles que enfrentam as complexidades das doenças autoimunes. O âmbito dessa pesquisa é poder contribuir para a promoção de estratégias nutricionais que visam melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes afetados por essas condições desafiadoras e de difícil tratamento.
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    Deficiências nutricionais decorrentes da cirurgia bariátrica
    (2024-07) Freitas, Jennyffer de Oliveira; Miras, Julielen
    A obesidade é uma doença multifatorial e complexa relacionada ao estilo de vida, ambiente e expressão genética. A cirurgia bariátrica também é um método de correção de obesidade grave ou obesidade com comorbidades. As técnicas cirúrgicas podem ser divididas em técnicas restritivas (reduz a ingestão alimentar e promove saciedade rápida após as refeições), técnicas disabsortivos (reduz a absorção de calorias, proteínas e outros nutrientes) e técnica mista (é uma combinação das duas técnicas). A desnutrição proteica surge como o comprometimento nutricional mais importante na cirurgia disabsortiva. Além da deficiência proteica, as deficiências mais comuns são vitamina D, vitamina B12, ferro, cálcio e ácido fólico. Sendo que, a magnitude e a gravidade da carência nutricional dependem principalmente do tipo de cirurgia. Nesse contexto, o presente trabalho visa, por meio de uma revisão bibliográfica, investigar as deficiências nutricionais decorrentes da cirurgia bariátrica. As deficiências nutricionais após a cirurgia bariátrica são devidas principalmente à ingestão restrita de alimentos e/ou áreas reduzidas de absorção de nutrientes. Além disso, o tempo de trânsito gastrointestinal reduzido também pode levar à má absorção de vários micronutrientes. Os nutrientes mais comumente afetados são vitamina B12 (cobalamina), vitamina D, ácido fólico (B9) e ferro. A atuação do nutricionista antes e depois da cirurgia bariátrica é importante para preparar e ajudar os pacientes a perder peso de forma saudável e sustentável, corrigir deficiências nutricionais e melhorar a qualidade de vida do paciente.
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    Fatores nutricionais atuantes no tratamento de úlcera de pressão
    (2024-07) Leão, Gabriela Peghin; Prevedello, Maiara T.
    Este trabalho aborda os fatores nutricionais atuantes no tratamento de úlcera de pressão. Destaca-se que o fator nutricional pode ser determinante para a prevenção e tratamento da úlcera de pressão, sendo que a terapia nutricional é um processo importante para a cicatrização de lesões. A ligação da úlcera de pressão com o mau estado nutricional é caracterizada por uma combinação de fatores, entre os quais se destaca a perda de massa muscular, onde se observa que o estado nutricional deficiente está estreitamente relacionado ao desenvolvimento de úlceras, estes são encontrados em menores valores de tecido adiposo e massa muscular nos pacientes que desenvolveram a úlcera. Os macronutrientes e os micronutrientes exercem papéis imprescindíveis para uma evolução favorável do processo de reparo e regeneração. As células envolvidas na cicatrização de feridas requerem proteínas para sua formação e atividade, além disso, pacientes com úlcera de pressão podem ter sua demanda proteica e calórica aumentada. As proteínas são necessárias para a resposta imune que, quando inadequada, pode atrasar a progressão da fase inflamatória para a fase proliferativa. Os micronutrientes, como vitaminas e minerais são cofatores de enzimas relacionadas ao combate de radicais livres. O estado nutricional pode ser um fator determinante para a prevenção e tratamento da LPP, dado que a terapia nutricional é um processo importante para a cicatrização de lesões. Os recursos terapêuticos utilizados para as LPP são suplementos nutricionais específicos, medicamentos, curativos, em alguns casos o desbridamento das feridas e o controle das doenças relacionadas com a recuperação do estado nutricional do paciente.
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    Gestação e ômega 3: uma revisão de literatura
    (2024-07) Peron, Camila; Breitenbach, Josilene Paganotto
    A gestação é um período de transformações profundas no corpo da mulher, requerendo cuidados especializados para garantir tanto a saúde da mãe quanto a do feto. Essas mudanças incluem alterações hormonais, metabólicas e físicas que podem impactar o bem-estar geral da gestante. Durante este período, o consumo adequado de ômega-3 (ω-3) é particularmente essencial, pois desempenha um papel fundamental no desenvolvimento fetal. Os ácidos graxos de ω-3, especialmente o DHA, são essenciais para o desenvolvimento neurológico e a acuidade visual do feto. O DHA é um componente estrutural dos tecidos cerebrais e da retina e sua presença adequada na dieta da gestante contribui significativamente para a formação saudável do sistema nervoso central do bebê. Logo, assegurar uma ingestão suficiente de ω-3 durante a gravidez não apenas apoia o desenvolvimento do feto, mas também pode ajudar a prevenir possíveis complicações relacionadas ao desenvolvimento neurológico e visual. Todavia, para isso, é de suma importância que ocorra uma avaliação do estado nutricional antes e durante a gestação para que as necessidades nutricionais sejam garantidas, levando em consideração que pode variar dependendo do trimestre gestacional em que a mulherse encontra na gestação. O objetivo geral deste estudo foi avaliar na literatura os benefícios e as evidencias da ingestão de ω-3 durante a gestação. Foi utilizado como metodologia uma revisão de literatura exploratória e qualitativa, conduzida com o objetivo de compreender o ω-3 na gestação. A pesquisa foi realizada entre agosto de 2023 e junho de 2024, utilizando como fontes principais artigos científicos e livros nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Conclui-se que a ingestão adequada de ω-3 durante a gestação é fundamental para a saúde da mãe e o desenvolvimento saudável do feto. Os ácidos graxos de ω-3, especialmente EPA e DHA, proporcionam benefícios significativos, inclui melhorias na função cardiovascular, redução da inflamação e suporte ao desenvolvimento neurológico e visual do feto. A suplementação com ω-3 também pode ajudar a prevenir complicações gestacionais como pré-eclâmpsia e parto prematuro. Portanto, é essencial que gestantes recebam orientação de profissionais de saúde sobre dietas ricas em ω-3. Pesquisas futuras devem focar em estabelecer as doses ideais e avaliar os efeitos a longo prazo da suplementação de ω-3, visando otimizar as recomendações nutricionais para gestantes e melhorar os resultados de saúde perinatais.
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    Seletividade alimentar em crianças com transtorno do Espectro Autista
    (2023-07) Ferreira, Emilly de Abreu; Breitenbach, Josilene Paganotto
    Nos últimos anos, o número de crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA) aumentou significativamente. A seletividade alimentar se destaca dos padrões comportamentais como um dos desafios mais importantes na nutrição de crianças autistas, o que pode afetar sua dieta. O objetivo geral desta revisão de literatura foi descrever a seletividade alimentar em crianças com o TEA; relatar a importância nutricional de qualidade para crianças; discorrer sobre os principais benefícios obtidos pela nutrição adequada neste período de vida e explanar sobre a alimentação adequada em crianças com transtorno do espectro autista (TEA). A problematização levantada foi saber o que é seletividade alimentar em crianças que sofrem com o transtorno do espectro autista (TEA)? Este trabalho foi baseado em pesquisa bibliográfica, qualitativa, de caráter descritivo e exploratório. Foram utilizados artigos, revistas e monografias, publicados no período entre 2001 e 2023, em revistas online como SCIELO, Google acadêmico, Science.gov e outros. A conclusão da pesquisa é que o autismo é uma síndrome que pode prejudicar a interação social, a fala, a sensibilidade ao toque, além de causar seletividade e recusa alimentar. Além disso, o transtorno do espectro do autismo (TEA) não tem causa específica, mas está associado a diversos fatores como: fatores genéticos, ambientais e biológicos, e é diagnosticado por meio de avaliações clínicas e diversos exames para descartar outras doenças., para perceber diariamente a atitude dessas crianças autistas. Considerando o desafio de lidar com uma população que tem dificuldade de expressar emoções, de se envolver, de se comunicar com mudanças e com uma gama limitada de interesses, este estudo foi considerado adequado para mapear o que os nutricionistas estão desenvolvendo atualmente na nutrição e na educação.