Faculdade Fasipe Mato Grosso
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Resultados da Pesquisa
Item Biologia forense: detecção e identificação de líquidos corporais(2025-06) Leite, Thayssa Alessandra de Castro Lima; Silva, Thais Kelly Souza Teixeira DaA identificação de líquidos corporais em cenas de crime é um desafio fundamental na biologia forense, pois essas evidências podem ser cruciais para a resolução de investigações criminais. Métodos tradicionais, como testes enzimáticos, histológicos e sorológicos, embora amplamente utilizados, apresentam limitações, como baixa especificidade, necessidade de grandes volumes de amostra e possibilidade de degradação das evidências. Com o avanço da ciência forense, técnicas emergentes, como a espectrometria de massa e a espectroscopia Raman, vêm sendo exploradas como alternativas mais sensíveis, precisas e não destrutivas. Essas metodologias possibilitam a identificação de biomarcadores específicos nos líquidos corporais, preservando a integridade da amostra e permitindo sua aplicação direta na cena do crime. Este estudo, de natureza bibliográfica e exploratória, tem como objetivo analisar os métodos tradicionais e emergentes na detecção e identificação de líquidos corporais no contexto forense. A pesquisa foi realizada com base em artigos científicos publicados entre 2005 e 2024, selecionados em bases de dados como PubMed, Scopus, ScienceDirect e Google Scholar. Foram incluídos no estudo artigos que abordem métodos de detecção e identificação de líquidos corporais na biologia forense, escritos em inglês ou português e serão excluídos os estudos que não estiverem de acordo com a temática. Os resultados demonstram que os novos métodos, especialmente a espectrometria de massa e a espectroscopia Raman, apresentam vantagens significativas em relação às abordagens convencionais, contribuindo para a maior eficiência das investigações criminais. No entanto, desafios como o alto custo dos equipamentos e a necessidade de validação em diferentes cenários forenses ainda precisam ser superados para sua implementação ampla e eficaz.Item Desafios do diagnóstico do HIV/AIDS na adolescência e seus impactos sociais(2025-06) Palhano, Sabrina Mariane Barreto; Silva, Thaís Kelly Souza Teixeira daA infecção pelo HIV na adolescência representa um desafio relevante para a saúde pública, especialmente devido às particularidades biológicas, comportamentais e psicossociais dessa faixa etária. O diagnóstico nessa fase da vida exige uma abordagem clínica e multidisciplinar sensível às vulnerabilidades do adolescente, considerando o impacto psicossocial, o estigma associado à doença e as dificuldades de adesão ao tratamento antirretroviral. Este trabalho tem como objetivo descrever os desafios no diagnóstico do HIV/AIDS na adolescência e seus impactos sociais. Para isso foi realizada uma revisão bibliográfica descritiva, exploratória e qualitativa, fundamentada na coleta de dados a partir de fontes como Google Acadêmico, PUBMED, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), livros e sites de organizações de saúde relevantes ao tema. Foram selecionados para compor o trabalho artigos publicados entre os anos de 2008 e 2025 em português e inglês e, excluídos os que não estivavam disponíveis na íntegra ou que não se relacionavam diretamente ao tema proposto. O diagnóstico precoce do HIV é crucial para o início oportuno do tratamento antirretroviral, para o controle da progressão da doença e para a redução da transmissão. Contudo, na adolescência, essa etapa é cercada de desafios adicionais, como o medo do resultado, a desinformação, o estigma e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Apesar da disponibilidade de métodos diagnósticos rápidos e exames laboratoriais sensíveis, como os imunoensaios e os testes moleculares, muitos adolescentes evitam a testagem. Essa resistência compromete a detecção precoce e o acompanhamento adequado, evidenciando a necessidade de estratégias direcionadas a esse grupo. Diante disso, torna-se fundamental investir em políticas públicas, ações educativas e no fortalecimento da atenção básica, visando ampliar o acesso ao diagnóstico e garantir o cuidado integral e inclusivo dos jovens vivendo com HIV.Item Câncer de pele: etiologia, fisiopatologia e medidas profiláticas(2025-06) Costa, Rafaela Vieira da; Costa, Michell Charlles de SouzaO câncer de pele é a neoplasia maligna mais frequente no mundo e no Brasil, originada pelo crescimento descontrolado das células cutâneas. Entre seus principais tipos, destacam-se o carcinoma basocelular, o espinocelular e o melanoma, sendo este último o mais agressivo. Este estudo tem como objetivo investigar as causas, os mecanismos de desenvolvimento e as estratégias de prevenção do câncer de pele. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica baseada em artigos científicos disponíveis nas plataformas Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), bem como em sites científicos confiáveis. Foram selecionadas publicações em português e inglês, datadas entre 2014 e 2024, excluindo-se os materiais que não abordavam diretamente o tema. Os resultados evidenciam que a exposição excessiva à radiação ultravioleta é o principal fator de risco, sendo agravada por predisposição genética, imunossupressão e envelhecimento. O diagnóstico precoce, por meio de avaliação clínica e dermatoscopia, é fundamental para o sucesso terapêutico. Já as medidas preventivas envolvem o uso de protetor solar, adoção de hábitos saudáveis e participação em campanhas educativas. Conclui-se que a atuação integrada de profissionais da saúde, pesquisadores, educadores e gestores públicos é essencial para promover o diagnóstico precoce, desenvolver tratamentos eficazes e adotar estratégias educativas, visando não apenas a redução da incidência da doença, mas também a construção de uma sociedade mais consciente e comprometida com a promoção da saúde.Item Desafios no diagnóstico das disfunções hormonais da tireoide: hipertireoidismo e hipotireoidismo(2025-06) Luz, Maria Julia Benevides da; Fontes, Wdisson Cleber da CostaA glândula tireoide e a hipófise (pituitária) corroboram as disfunções tireoidianas representando um conjunto de alterações metabólicas que podem ter diversas causas, sendo as autoimunes, como a Doença de Hashimoto e a Doença de Graves, as mais prevalentes. Contudo, outras condições, como falência da glândula tireoide ou da hipófise, tumores e disfunções nos receptores de iodo, também contribuem para o desequilíbrio funcional. Tais alterações, progressiva, geralmente lenta e gradativa, afetam indivíduos de diferentes faixas etárias e interferem no funcionamento adequado do metabolismo basal. Assim, o objetivo deste trabalho é descrever os desafios no diagnóstico das disfunções hormonais da tireoide enfatizando o hipertireoidismo e hipotireoidismo em conjunto de análises laboratoriais com a finalidade de assimilar a complexidade diagnostica, por meio de indicações científicas. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica descritiva e explicativa, sendo elaborada a partir de artigos e livros científicos selecionados entre os anos de 2008 a 2025, em inglês e português, por meio das seguintes bases de dados: Google academico, Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Pubmed. Tanto para o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo incluem a dosagem de hormônios, principalmente como o TSH e controle dos níveis de T3 e T4. Além disso, a normalização dos níveis hormonais pode levar de semanas a meses para se refletir na dosagem do TSH, dificultando a avaliação imediata do quadro clínico. Dessa forma, o diagnóstico preciso requer a análise integrada de parâmetros laboratoriais e clínicos, destacando-se como um desafio importante na prática, sobretudo em contextos de maior gravidade clínica e seguimento das restrições quanto a frequência minuciosa.Item Atualidades do rejuvenescimento íntimo com eletroterapia e injetáveis na mulher moderna(2025-06) Silva, Luzia Kelly Ferreira Miranda; Costa, Michell Charlles de SouzaO envelhecimento cutâneo é um processo fisiológico inevitável, influenciado por fatores intrínsecos, e extrínsecos. Entre os efeitos mais relevantes desse processo estão as modificações na região genital feminina, especialmente durante o climatério e a menopausa, períodos marcados pela queda dos níveis hormonais e consequente perda da elasticidade, hidratação e firmeza da pele. Este estudo teve como objetivo descrever os efeitos dos procedimentos de rejuvenescimento íntimo, com ênfase nos resultados estéticos e na saúde sexual das mulheres, analisando a eficácia dessas técnicas e o papel do biomédico esteta na sua aplicação. A metodologia adotada foi uma revisão de literatura de caráter descritivo e qualitativo. Foram selecionadas publicações científicas entre os anos de 2014 e 2024, disponíveis nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed e Scielo, que abordassem intervenções estéticas íntimas femininas e seus impactos físicos. Foram escolhidos artigos científicos onde ouve melhora na auto estima e saúde intima das mulheres após os procedimentos íntimos e excluindo os menos relevantes nos resultados dos procedimentos. Evidenciou-se que técnicas como aplicação de ácido hialurônico, uso de bioestimuladores de colágeno e eletroestimulação apresentam resultados satisfatórios no rejuvenescimento da genitália feminina. Esses métodos promovem melhora na firmeza, hidratação e aparência da região íntima, além de contribuírem para o aumento da autoestima, do bem-estar psicológico e da qualidade das relações interpessoais e sexuais. Os estudos consultados apontam baixos índices de efeitos adversos, desde que as técnicas sejam realizadas por profissionais capacitados, em conformidade com protocolos clínicos e éticos bem estabelecidos. Conclui-se que os procedimentos estéticos íntimos representam uma importante alternativa terapêutica para mulheres que sofrem com os efeitos do envelhecimento vulvovaginal. A atuação do biomédico esteta, com conhecimento anatômico e domínio técnico, é essencial para garantir resultados seguros, eficazes e humanizados, promovendo saúde, bem-estar e empoderamento feminino.Item Desafios enfrentados por portadores de Hemofilia A(2025-06) Almeida, Laura Belli Milagres de; Costa, Michell Charlles de SouzaA hemofilia A é uma coagulopatia hereditária recessiva, ligada ao cromossomo X, resultante da deficiência ou ausência do fator VIII da coagulação, essencial para a hemostasia. Acomete predominantemente indivíduos do sexo masculino e manifesta-se por sangramentos espontâneos ou pós-traumáticos, cuja gravidade varia conforme os níveis plasmáticos do fator deficiente. Com prevalência global estimada em 17 casos por 10.000 habitantes, a doença é subnotificada em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde persistem desafios no diagnóstico precoce e no acesso equitativo ao tratamento. Este estudo qualitativo e descritivo teve como objetivo analisar os principais desafios clínicos, terapêuticos e sociais enfrentados por pacientes com hemofilia A, com base em revisão de literatura nacional e internacional, publicada entre 2009 e 2024, nas bases PubMed, SciELO, Google Acadêmico, Brazilian Journal of Development e Research, Society and Development. Entre os principais achados clínicos, destacam-se hemartroses, hematomas profundos e hemorragias em locais críticos, com risco significativo de morbidade e mortalidade. A presença de inibidores do fator VIII representa complicação terapêutica relevante. O diagnóstico baseia-se em exames como TTPA, dosagem de fator VIII e testes genéticos. O tratamento envolve a reposição do fator deficiente, de forma profilática ou sob demanda, com produtos plasmáticos ou recombinantes, disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar dos avanços, a baixa adesão terapêutica, os fatores psicossociais e as limitações estruturais do sistema de saúde afetam negativamente o manejo da doença. Assim, destaca-se a importância do acompanhamento multiprofissional, da formulação de políticas públicas eficazes e do incentivo à pesquisa em terapias gênicas, visando à melhoria do prognóstico e da qualidade de vida dos pacientes.Item Hipercolesterolemia e sua relação com hábitos alimentares na infância(2025-05) Siqueira, Josiane Silva; Maia, Laura Marina SiqueiraA hipercolesterolemia é a elevação dos níveis de colesterol no sangue, especialmente do LDL, associado ao risco de doenças cardiovasculares. Embora mais comum em adultos, pode ter início na infância, influenciada por alimentação inadequada e sedentarismo. O colesterol é essencial ao organismo, mas seu excesso exige atenção desde os primeiros anos de vida. Fatores como o consumo de alimentos, baixa ingestão de frutas e verduras e inatividade física favorecem dislipidemias precoces. A alimentação materna na gestação, o aleitamento e a introdução alimentar adequada são fundamentais na formação de hábitos saudáveis. Este trabalho tem como objetivo descrever a relação entre os hábitos alimentares na infância e o desenvolvimento da hipercolesterolemia. Para a realização do trabalho, foi feita uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa e caráter descritivo, na qual foram utilizadas para pesquisa as bases de dados SciELO, PubMed, LILACS e Google Acadêmico. Foram excluídos os artigos que não estavam disponíveis na íntegra ou que não eram pertinentes à temática do estudo. Os critérios de inclusão de artigos consideraram publicações entre os anos de 1996 e 2025, nos idiomas português e inglês. A obesidade infantil, frequentemente associada a maus hábitos alimentares, tem forte relação com o aumento dos níveis de colesterol e o risco de doenças cardiovasculares futuras. Crianças com peso adequado também podem apresentar alterações lipídicas, destacando a importância do acompanhamento nutricional individualizado. Outro ponto relevante é a realização de exames laboratoriais de rotina, que possibilitam a detecção precoce de dislipidemias, mesmo na ausência de sintomas, permitindo intervenções oportunas. O perfil lipídico, incluindo colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos, deve ser monitorado em crianças com fatores de risco ou histórico familiar, sendo uma ferramenta essencial na prevenção de complicações futuras. Assim, torna-se essencial promover desde os primeiros anos de vida uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas, tanto no ambiente familiar quanto escolar, apoiados por políticas públicas que incentivem estilos de vida saudáveis.Item Os desafios no processo de fertilização In Vitro em pacientes oncológicos(2025-06) Oliveira Neto, João Ramos de; Fontes, Wdisson Cleber da CostaA Reprodução Humana Assistida (RHA) representa um campo fundamental da medicina reprodutiva, oferecendo alternativas para casais com dificuldades de concepção. Técnicas como inseminação intrauterina (IIU), fertilização in vitro (FIV), injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) e transferência de embriões congelados (TEC) viabilizam a manipulação de gametas e ampliam as chances de gravidez, conforme protocolos personalizados que consideram causas da infertilidade e características individuais dos pacientes. O processo inicia-se com a coleta de gametas – óvulos nas mulheres, obtidos após estimulação ovariana, e espermatozoides nos homens, por ejaculação ou biópsia testicular. Após rigoroso processamento laboratorial, a fecundação ocorre in vitro e os embriões resultantes podem ser transferidos ao útero ou congelados. A complexidade aumenta no caso de mulheres em tratamento oncológico, cujas terapias, como quimioterapia e radioterapia, podem comprometer a fertilidade. Nesse contexto, a preservação da fertilidade surge como alternativa viável, com destaque para a criopreservação de embriões, que apresenta alta taxa de sucesso. O trabalho trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, do tipo descritiva, baseada em revisão de literatura e análise de artigos científicos, dissertações e teses publicadas entre os anos de 2005 a 2023. As fontes foram obtidas por meio das plataformas Google Acadêmico, Scielo e PubMed, utilizando os descritores "Fertilização in vitro", "Criopreservação de Embriões" e "ImpaFP da Quimioterapia em Pacientes Oncológicos". Os critérios de inclusão abrangeram publicações em português e inglês, disponíveis na íntegra e que abordassem diretamente o tema da FIV em pacientes com câncer. Foram excluídos artigos indisponíveis na íntegra, que não tratavam do tema central ou que não apresentavam metodologia clara. A análise revelou que a quimioterapia afeta significativamente a reserva ovariana, reduzindo a quantidade e qualidade dos oócitos, o que compromete o sucesso da FIV. Técnicas de preservação da fertilidade, como a criopreservação de embriões, oócitos e tecido ovariano, se destacam como alternativas eficazes, embora apresentem limitações específicas. Conclui-se que o avanço das tecnologias reprodutivas e a escolha personalizada da técnica mais adequada são essenciais para garantir às pacientes oncológicas a possibilidade de maternidade futura, respeitando seus desejos e condições clínicas.Item Hanseníase: desafios no diagnóstico nas Unidades Básicas de Saúde(2025-06) Silva, Maryana Medeiros; Fontes, Wdisson Cleber da CostaA hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos, podendo provocar graves incapacidades físicas se não diagnosticada e tratada precocemente. No Brasil, apesar da existência de tratamento gratuito e efetivo pelo Sistema Único de Sáude (SUS), o diagnóstico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ainda enfrenta inúmeros desafios, como a falta de capacitação específica dos profissionais, limitações estruturais e o persistente estigma social. Este trabalho analisa as principais barreiras enfrentadas pelas UBS no diagnóstico precoce da hanseníase, discute o impacto dessas dificuldades na cadeia de transmissão e analisa estratégias para superálas, destacando a importância da educação em saúde, do fortalecimento da atenção primária e da redução das desigualdades sociais para o controle efetivo da doença. O presente trabalho consiste em uma revisão de literatura exploratória e tem, por objetivo é identificar através de estudos científicos, os desafios acerca para se obter o diagnóstico precoce da hanseníase em unidades básicas de saúde.Item Aplicações da genética e da genealogia na investigação criminal(2025-06) Pinto, Noemi Cristina Almeida; Costa, Michell Charlles de SouzaA genética e a genealogia vêm transformando a investigação criminal ao possibilitar a identificação precisa de indivíduos, mesmo a partir de vestígios biológicos degradados ou escassos. A genealogia genética, aliada à análise de DNA, tem ampliado a capacidade da perícia em solucionar casos complexos e antigos por meio da identificação de suspeitos e parentes distantes. Este estudo teve como objetivo descrever as principais aplicações da genética e da genealogia na investigação criminal, com ênfase em suas técnicas, regulamentações e aspectos éticos. A metodologia adotada foi a revisão narrativa da literatura, com base em artigos publicados entre 2013 e 2024, extraídos de bases como Google Acadêmico, PubMed, SciELO e Jusbrasil. Foram incluídas apenas fontes em português e inglês, excluindo-se sites não oficiais ou desalinhados com o objetivo do estudo. Técnicas como PCR, STRs, SNPs, DNA mitocondrial, cromossomo Y e NGS têm se destacado por sua alta precisão. A efetividade dessas análises depende do correto manejo das amostras biológicas e do respeito à cadeia de custódia. Bancos de dados genéticos, como o CODIS, NDNAD e o BNPG brasileiro, ampliam a capacidade investigativa, embora levantem questões éticas relacionadas à privacidade e ao consentimento. A Lei nº 13.964/2019 regulamenta o uso desses dados no Brasil. O biomédico forense, quando habilitado, tem papel essencial na coleta, análise e emissão de laudos, devendo atuar com ética, competência técnica e respeito aos direitos humanos. Conclui-se que a genética e a genealogia revolucionaram a perícia criminal, oferecendo ferramentas eficazes para a identificação de indivíduos e a resolução de crimes. Para que seus benefícios sejam plenamente alcançados, é necessário rigor técnico, regulamentação adequada e profissionais qualificados.