Psicologia

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Beneficio dos grupos terapêuticos na atenção primária: estudo de caso sobre um grupo de depressão
(2020) Passos, Beatriz de Souza; Bertocco, Carla Florido
A atuação do psicólogo tem se expandido para diversas áreas, atendendo diferentes demandas, inclusive no Sistema Único de Saúde (SUS), o que faz pensar na possibilidade da inserção desses profissionais na Unidade Básica de Saúde (UBS). Cada vez mais ocorre um aumento no número dos transtornos mentais comuns, como a depressão e a ansiedade. Uma parcela de indivíduos acometidos por esses anseios passam pela atenção primária, porta de entrada do SUS, permanecendo, por um longo período, nas listas de espera para atendimento. Para fomentar essa prática, este trabalho buscou descrever as contribuições da terapia cognitivocomportamental no formato de grupo, no tratamento de pacientes com transtorno depressivo. Para isso, como apresentado no presente estudo de caso, acompanhou-se no período de três meses, em 10 sessões na UBS do Jardim Jacarandás, na cidade de Sinop-MT, um grupo de três participantes do sexo feminino, com a faixa etária de 31 a 54 anos. A sessões foram classificadas em estágio inicial, que consistiu em ensinar as pacientes sobre esses transtornos depressivos e ansiosos e o funcionamento da terapia. Estágio intermediário, em que aplicaram o que aprenderam sobre o modelo cognitivo-comportamental, distorções cognitivas e mudança de hábitos. Por fim, o estágio final, tendo como resultado o feedback positivo das pacientes. A diminuição dos sintomas depressivos foi acompanhada pelo escore do inventário de depressão do livro "A mente vencendo o humor", de Dennis Greenberger e Christine A. Padesky. Além de serem observadas mudanças significativamente positivas nos hábitos e no humor depressivo, este trabalho demonstra a importância do profissional psicólogo no local e a eficiência da psicoterapia de grupo em UBS.
Cérebro, evolução e intelecto: por que humanos possuem transtornos de aprendizagem e quais são os desafios e empecilhos atuais
(2021) Knebel, Jucelia Kanzler; Bertocco, Carla Florido
O cérebro humano é um aparelho extremamente complexo, fruto de um desenvolvimento, resultante da seleção natural e social, possibilitado através da busca pela sobrevivência e a melhor adaptação ao meio. Como resultado dessa evolução, foram desenvolvidas habilidades de comunicação verbal e escrita, além de habilidades de pensamento abstrato, lógica e matemática. Frente a isso, o aprendizado de conceitos que utilizam dessas habilidades tornou-se essencial para o avanço da humanidade. Contudo, ainda hoje, existem indivíduos acometidos por dificuldades, déficits e transtornos de aprendizagem, que, impossibilitam a percepção, assimilação e acomodação do conhecimento. Entre os motivos pelos quais o cérebro humano ainda é suscetível a esses fatores, circulam o fato de serem resultados de vários processos de adaptações diferentes, com intuitos diversos, que, no fim, não ocorreram apenas para a realização de tarefas intelectuais complexas, mas também, possibilitou analogamente ao desenvolvimento delas. A psicologia, hoje, possui um papel importante quanto ao manejo dessas dificuldades, auxiliando os indivíduos no ganho de aprendizagem, utilizando-se de técnicas e estratégias que se adaptam à novas descobertas pelas pesquisas na área, e adequam-se a cada tipo específico de dificuldade, com a finalidade de contorná-las, supri-las de outra forma, ou amenizá-las. Portanto, neste trabalho, busca-se descrever as principais teorias evolutivas a respeito do desenvolvimento cerebral, e o porquê da existência e prevalência de transtornos de aprendizagem na sociedade atual. Para tal, foram utilizados livros e artigos, para a realização de uma pesquisa bibliográfica de cunho descritivo a respeito do tema apresentado.
Cirurgia de mamoplastia: insatisfação, sentimentos e autoestima
(2018) Frubel, Vera Vianna; Bertocco, Carla Florido
As mamas são muito importantes para as mulheres, elas são símbolos de maternidade, feminilidade, sexualidade e vaidade. Quando elas não estão da forma que a mulher deseja, isso causa sofrimento afetando seu estado mental e muitas vezes, só vai sentir-se bem novamente, quando fizer a intervenção cirúrgica deixando os seios do jeito que deseja. O presente estudo teve por objetivo caracterizar os aspectos, demonstrar quais os quadros emocionais, insatisfação e autoestima pelos seios presentes na concepção da imagem corporal de mulheres que fizeram o procedimento estético de mamoplastia para aumento das mesmas. Através desse estudo de campo que teve como ponto principal, investigar e identificar até que ponto a insatisfação e sentimentos e autoestima interferem na autoimagem das mulheres, fazendo com que opte pela decisão de fazer uma intervenção cirúrgica de mamoplastia, para recuperar a autoestima e se sentir empoderada, feliz e satisfeita com as mamas. Vivemos em um mundo globalizado onde a mídia e sociedade tem suas contribuições para a insatisfação da mulher com sua aparência física. Obteve-se com essa pesquisa dados relevantes, demonstrando que a autoestima das mulheres aumentou após a cirurgia, e que a principal insatisfação foi sobre o aspecto das mamas, pois a principal queixa é que eram pequenas e flácidas e isso causava sentimentos negativos e diminuía a autoestima.
Equidade: um olhar humano para o aluno diagnosticado TDAH
(2020) Freiria, Mariana Leandro; Bertocco, Carla Florido
Este trabalho teve como objetivo descrever métodos adequados de manejar o aluno portador do TDAH com inclusão, praticando a equidade tendo em vista o seu diagnóstico. A finalidade é contribuir para mudança no cenário da educação básica atual, no qual é possível observar que as instituições, em sua maioria, não estão devidamente preparadas com sua equipe para receber o aluno portador do TDAH. Para isso, por meio da revisão de literatura, o presente trabalho se inicia com a conceitualização do TDAH, aborda a teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget por sua contribuição para a compreensão dos comportamentos das crianças nas diferentes fases do desenvolvimento, apresenta então sinais de alerta que podem ser observados na escola, mostra a importância do trabalho de uma equipe multidisciplinar no tratamento do TDAH enquanto transtorno complexo que é. Entre os profissionais envolvidos no tratamento adequado, dois são o foco deste trabalho: o professor e o psicólogo. Por isso o tópico seguinte aborda o papel do professor, falando da influência do TDAH nas práticas docentes e das limitações sociais do TDAH na educação básica e, a seguir, o estudo aborda o trabalho do psicólogo no tratamento do TDAH, incluindo o trabalho junto aos professores para intervenções em sala de aula e o trabalho com a família e intervenção extra escola. Por fim é apresentado o conceito de equidade, objetivo a ser alcançado na inclusão dos alunos com TDAH no ambiente escolar. Conclui-se então que a intervenção junto ao TDAH, com a inclusão de equipe multiprofissional, a compreensão dos envolvidos objetivando o desenvolvimento da criança, e a evolução com o tratamento difere de criança para criança. E que a inserção dessa criança no mundo depende do olhar com equidade, praticando o respeito, atenção e igualdade.
Fatores de risco para depressão pós-parto
(2018) Rossato, Sílvia Regina Grando; Bertocco, Carla Florido
O presente estudo tem como escopo, investigar fatores de risco relacionados à depressão pósparto. Fatores físicos, emocionais e de estilo de vida podem influenciar de alguma forma no surgimento da doença. A depressão pós-parto trata-se de um quadro depressivo com alta incidência, mostrando-se um verdadeiro problema de saúde pública. Embora costume surgir até a quarta semana, algumas mulheres já demostram os sintomas durante a gravidez. Poderá apresentar diversos sintomas como tristeza, desesperança, irritabilidade, alterações no apetite e no sono, cansaço e dificuldades em cuidar do bebê, incapacidade de concentrar-se, tomar decisões, sentir-se inútil entre outros. Este problema pode manifestar-se com variável intensidade, podendo chegar à psicose, comprometendo a qualidade de vida, interação mãebebê, além de interferir no desenvolvimento da criança. A presente pesquisa fora edificada por meio de uma revisão de literatura científica que vislumbrou escritos de autores que aclaram o assunto em pauta. Cabe ainda fixar que após a construção deste, conceituou-se certa a afirmação sobre a importância da abordagem psicoterapêutica, bem como o apoio e acompanhamento familiar no tratamento da depressão pós-parto.
Impacto psicológico da família ao receber o diagnostico de autismo
(2020) Ribeiro, Amanda Gracielly; Bertocco, Carla Florido
O Transtorno de Espectro Autista define-se pelo comprometimento em três domínios do desenvolvimento: interação social, habilidade de comunicação, interesses restritos e estereotipados. As particularidades comportamentais relacionadas ao grau do transtorno, refletem no ambiente familiar, gerando estresse e outros sentimentos. O diagnóstico de autismo é inteiramente clínico e, a partir de então, geram-se sentimentos complexos nos pais, que vão da negação, vindo da expectativa do filho típico, passam pelo estresse, por muitas vezes ansiedade e depressão, culpa e, finalmente, chegam à aceitação e à ressignificação, tornandose engajados na causa, em busca de atender as demandas e os direitos do seu filho. O presente estudo objetivou apresentar os impactos psicológicos da família ao se deparar com o título diagnóstico de autismo, e a importância do profissional de Psicologia neste contexto. No que compete à metodologia, é uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, cujas informações foram coletadas através de um questionário online enviado por meio eletrônico e, posteriormente, foram apresentadas as conclusões acerca do assunto, com o intuito de identificar os principais impactos à família, no que tange ao matrimônio e à relação conjugal, às relações fraternais e às mudanças na rotina familiar; bem como o apoio do psicólogo para a criança e sua família. Ao final deste estudo, constatou-se que os sentimentos mais apontados pelos pais foram ansiedade, estresse, culpa e aceitação. E indicaram as mudanças que ocorreram em diversas áreas da vida: na relação conjugal, apontam principalmente o sentimento de sobrecarga; na área profissional, evidenciaram as adequações de horário e alterações na rotina familiar. Ainda, citam a dificuldade em encontrar uma rede profissional de apoio capacitada.
Importância da análise do comportamento aplicada para crianças autistas nas escolas
(2021) Sousa, Keila Menezes de; Bertocco, Carla Florido
Este trabalho objetivou elucidar sobre a importância da Análise do Comportamento Aplicada às crianças autistas nas escolas. As dificuldades e desafios enfrentados pela criança autista e pelos professores dentro da sala de aula são diversos e a Análise do Comportamento Aplicada é uma ciência com princípios e procedimentos com o propósito de investigar e analisar o comportamento humano, modificar comportamentos, bem como ampliar esse repertório se necessário. É considerada uma das mais eficazes para o tratamento de pessoas dentro do Transtorno do Espectro Autista, sendo importante seu conhecimento e aplicação por quem faz parte da rotina de uma criança autista. A elaboração do presente trabalho foi realizada mediante uma revisão bibliográfica com finalidades exploratórias sobre a temática principal. Assim, foi possível compreender que o entendimento sobre a ciência ABA, por parte dos profissionais da educação, auxilia de forma significativa no processo de desenvolvimento da criança autista, tanto na área pedagógica quanto em outras áreas de sua vida.
Percepções de adolescentes acerca da influência negativa das redes sociais na autoestima
(2022) Kopsell, Bruna Monara Sona; Bertocco, Carla Florido
As redes sociais estão frequentemente presentes no cotidiano de muitos adolescentes, visto que oferecem um ambiente com múltiplas possibilidades, entretanto quando associados os cérebros imaturos dos adolescentes pode ser um problema, o objetivo desta produção é investigar a influência negativa das redes sociais e seus impactos no períododa adolescência; compreender a importância das interações nas redes sociais na vida dos adolescentes; apresentar o conceito de Autoestima; conhecer a percepção de adolescentes a repeito de sua autoestima; identificar os principais sentimentos relacionados as redes sociais e a autoestima dos adolescentes; Foram utilizados dois procedimentos para realização da pesquisa, o primeiro se referiu a coleta de dados teóricos em uma revisão da literatura com recorte temporal entre 2000 até o momento a fim de fundamentar a pesquisa e o segundo se referiu a uma pesquisa qualitativa, apartir do problema proposto quais são as percepções de adolescentes acerca da influência negativa das redes sociais na autoestima?, desenvolvida através de um questionário composto por 22 perguntas que buscou identificar e compreender as influências negativas das redes sociais na autoestima através da percepção de adolescentes entre 16 e 17 anos, público alvo desta pesquisa. O levantamento de dados foi realizado no município de Sinop – MT, em três escolas públicas e também de forma online pela plataforma Google Forms. Os resultados obtidos evidenciam que as redes sociais influenciam os sentimentos, comportamentos e pensamentos dos adolescentes, promove moldes e padrões de beleza inalcançáveis e afetando negativamente a autoestima, podendo causar sentimentos de frustração, insatisfação com o próprio corpo, sinais e sintomas de transtornos, ansiosos, depressivos, alimentares, dependência tecnológica, alterações no padrão do sono e alimentação, isolamento e problemas físicos, a plataforma mais utilizada foi o Instagram e o tempo online nas redes sociais costuma ser maior que 4 horas diárias, os adolescentes dizem ter uma instabilidade de média a baixa estima, mas afirmam não se compararem e não se importarem com as interações soando contraditório com as outras respostas obtidas e também por apagarem suas publicações. As contribuições da psicologia também foram apresentadas, principalmente com a finalidade de prevenir e educar os adolescentes para um uso mais assertivo e consciente das redes sociais, além de desenvolver uma capacidade crítica e reflexiva sobre o tema, bem como o fortalecimento de vínculos com os cuidadores e responsáveis e a promoção do autoconhecimento, nas eliminações de distorções cognitivas a respeito da falsa realidade virtual e no acompanhamento terapêutico.
Proposta terapêutica preventiva junto à equipe profissional da unidade de terapia intensiva (UTI)
(2018) Sateles, Vanessa Viecelli; Bertocco, Carla Florido
O objetivo deste estudo é descrever como o psicólogo, através de uma proposta terapêutica preventiva, pode contribuir com a saúde dos profissionais da Unidade de Terapia Intensiva. O psicólogo no ambiente hospitalar, teve sua inserção por volta da década de 1950, sendo uma das alas de atuação a Unidade de Terapia Intensiva, que, no Brasil, surgiu na década de 70. Os intensivistas estão inseridos em um setor de grandes possibilidades de adoecimento, devido à sobrecarga laboral, encontrando dificuldades burocráticas como a falta de condições técnicas, de recursos materiais e humanos, favorecendo seu adoecimento. Desta forma, este estudo foi realizado, utilizando primeiramente uma pesquisa de campo com alguns intensivistas da cidade de Sinop / MT, e seguido de uma revisão bibliográfica, encontrando respaldo nos autores sobre o contexto. Assim, foi possível a identificação dos principais fatores causadores do estresse laboral. A inserção do psicólogo como coadjuvante da equipe profissional é de extrema importância para evitar o adoecimento da equipe e contribuir para a eficácia dos serviços prestados aos pacientes, familiares e a própria instituição. Deste modo, o referido estudo tem a acrescentar conhecimentos relevantes sobre os métodos utilizados para a prevenção do adoecimento laboral.
Psicologia cognitiva: crenças pseudocientíficas e conspiracionistas, levantamento de dados no norte de Mato - Grosso
(2020) Irycyk, Mateus Farias; Bertocco, Carla Florido
Crenças em explicações sem validação ou mesmo crenças em práticas do cotidiano, que não possuem comprovações, são muito comuns e a princípio podem não demonstrar tanta significância, mas, à medida que ganham mais adeptos, passam a influenciar diretamente no comportamento da sociedade. Para compreender tais fenômenos, foram abordados, no decorrer deste trabalho, temas relevantes referentes à ciência, às crenças, à Psicologia cognitiva e aos mecanismos de controle. Tendo em vista que tais crenças estão diretamente ligadas às ideologias, conjunto de saberes existentes no repertório de cada sujeito, e influências que ele sofre de seu meio de interação social cotidiano, foram discutidas, além das explicações a respeito do tema e suas definições, os mecanismos cognitivos que influenciam no desenvolvimento e reforço dessas crenças, bem como suas consequências tanto em âmbito histórico quanto no contexto da sociedade atual. A pesquisa realizada levantou as crenças conspiracionistas e pseudocientíficas da população de uma cidade do norte de Mato Grosso, utilizando-se de um questionário estruturado e objetivo, que foi aplicado em 100 participantes, possibilitando a exploração dessas crenças e a discussão sobre as suas influências no cotidiano, na educação e na saúde pública dessa população, demonstrando fortes crenças em temas preocupantes e relevantes.
Psicoterapia de grupo com crianças que apresentam comportamento agressivo: um estudo de caso
(2018) Ferraz, Dainara Coelho; Bertocco, Carla Florido
O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo no comportamento de um grupo de crianças com características agressivas e, desta forma, identificar os fatores que as leva a ativar a raiva. O atendimento aconteceu na clínica-escola da faculdade FASIPE, em um total de 12 sessões estruturadas, com foco em realizar uma psicoeducação sobre essas ações e proporcionar medidas, de modo a possibilitar a solução de seus problemas, reduzindo as respostas agressivas. Para isso, também foram realizadas sessões de orientações com os responsáveis, para que eles pudessem entender os problemas e auxiliar na manutenção de respostas positivas. Utilizou-se livros de histórias sobre os tipos de pensamentos, sentimentos, emoções e raiva, para que a psicoeducação pudesse ser realizada. Também foram utilizados materiais que auxiliam no entendimento de soluções de problemas para que, quando confrontados, saibam como lidar e também dinâmicas para o controle de raiva. Foi possível identificar os fatores que geram agressividade, os quais estão inseridos no contexto psicopatológico e ambiental. O trabalho de psicoeducação obteve respostas positivas, demonstrando a evolução das amostras, tanto quanto, a melhora na visão dos cuidadores em relação ao comportamento e a criança. Pode-se concluir, então, que um trabalho psicoeducativo, estruturado e com focos específicos dá possibilidade de intervenção, modificação e manutenção de comportamentos.